quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Miróbriga

Ruínas Miróbriga, foto de http://aletradeumalentejo.blogspot.pt
Antiga cidade romana (Mirobriga Celticorum), situa-se perto da vila e freguesia de Santiago do Cacém.
Ocupada desde a Idade do Ferro, século IX a.C, com a chegada dos romanos a povoação desenvolveu-se com uma área comercial em torno do fórum. As termas, uma em melhor estado de conservação de Portugal, são constituídas por dois edíficios adjacentes, possivelmente um para os homens e outro para as mulheres. Já das áreas residenciais, pouco se conhece. Relativamente perto das termas, existe uma ponte com um único arco semicircular. O hipódramo, é o único que é completamente conhecido em Portugal, e encontra-se mais longe do centro.


Local de forte interesse histórico, e representando um dos vestígios mais importantes da ocupação romana no Sudoeste de Portugal, com a cidade romana a estender-se por mais de dois quilómetros, em que se podem ver ruínas de edificios de habitação, ruas pavimentadas, um hipódromos, termas, uma ponte e um fórum, o sítio teve ocupação durante a Idade do Ferro e do Bronze, sendo uma das povoações que beneficiou das trocas comerciais púnicas no século IV a.C.
Ponte romana, foto de Carole Raddato
Com uma povoação de origem provável, céltica (conforme parece indicar a partícula "briga"), foi ocupada pelos romanos no século I a.C.A sua origem etimológica deriva de dois vocábulos celtas antigos miro/more (mar) e briga (fortaleza), pelo que o topónimo significa Fortaleza do Mar. Na época pré-romana era o povoado principal dos mirobricenses, uma das tribos dos célticos, uma confederação tribal cujo território se situava a sul do dos lusitanos e a norte do território dos cónios (que correspondia aos atuais Algarve e sul do distrito de Beja), isto é, do sul do rio Tejo (antigo Tago) ao rio Guadiana (antigo Anas), correspondendo, em grande parte, ao atual Alentejo, Península de Setúbal, Ribatejo, a sul do rio Tejo, e parte da Estremadura espanhola.

Na época flaviana o desenvolvimento da cidade foi intenso, podendo mesmo ter chegado a obter o estatuto de município, juntamente com Bracara Augusta e Conímbriga. Muito provavelmente controlaria um território relativamente afastado do seu centro, como era o caso de Sines.
O despovoamento de Miróbriga ter-se-á dado durante o século IV d.C., aquando da decadência do Império Romano (o que também é visível noutras cidades romanas, na mesma altura).



Fonte de texto: wikipédia



quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Casa de Mateus

Para quem vai a Vila Real, é de não deixar de fazer uma visita ao Palácio ou Solar de Mateus encontra-se situado na freguesia de Mateus.
A Casa de Mateus foi construída na primeira metade do século XVIII, em substituição da casa de família que se encontrava no local do início do século anterior, por António José Botelho Mourão, 3º Morgado de Mateus, tendo sido sempre administrada pela família Sousa Botelho.
Em 1911 foi classificada como Monumento Nacional.

Atribui-se a arquitetura barroca a Nicolau Nasoni devido ao estilo italiano e à semelhança com outras obras da sua autoria, tendo-se dedicado à construção da Casa (ou pelo menos à fachada central e decoração) de 1739 a 1743.
É de destacar o rigor métrico e modulação, para além da riqueza decorativa composta por cimalhas curvas, frontões, pináculos e estuária.
Do conjunto do Palácio e dos seus jardins, fazem parte a Capela e a Adega que em muito contribuem para a grandiosidade do local.


A partir de 1979 a Casa Mateus adaptam o local para atividades culturais, tendo sido modernizado e introduzido um circuito expositivo alargado e diversos núcleos de exposição que integram o espólio da Família e complementam o Museu, sempre respeitando o já existente. Já o antigo Lagar de Azeite é reabilitado e ampliado para a instalação da Residência de Artistas.


Igualmente a destacar é a biblioteca, que ocupando o centro da ala norte da Casa, reúne muitos dos livros de uma família que, desde sempre, teve forte implantação na Universidade, Igreja e Magistratura, mas também outros títulos de teor cultural, e mesmo livresco. Local obrigatório, com mais de seis mil obras, onde é possível consultar obras de teor religioso, histórico e jurídico, desde os Clássicos aos Modernos.






terça-feira, 20 de setembro de 2016

Vila de Óbidos



A vila de Óbidos pertence ao distrito de Leiria e tem cerca de 2.200 habitantes, sendo sede do munícípio com 141,55 km². O município encontra-se limitado pelo limitado a nordeste e leste pelo município das Caldas da Rainha, a sul pelo Bombarral, a sudoeste pela Lourinhã, a oeste por Peniche e a noroeste tem costa no oceano Atlântico. 
Foi considerada Cidade Literária, como parte do programa Rede de Cidades Criativas, a 11 de Dezembro de 2015.
O nome da vila "Óbidos" vem do termo latino ópido, significando «cidadela», «cidade fortificada». Nas suas proximidades ergue-se a povoação romana de Eburobrício.
Terá sido tomada aos Mouros em 1148, e recebido a primeira carta de foral em 1195, sob o reinado de D. Sancho I. Óbidos fez parte do dote de inúmeras rainhas de Portugal, designadamente Urraca de Castela (esposa de D. Afonso II), Rainha Santa Isabel (esposa de D. Dinis), Filipa de Lencastre (esposa de D. João I), Leonor de Aragão (esposa de D. Duarte), Leonor de Portugal (esposa de D. João II), entre outras.

Em 1527, viviam 161 habitantes na vila, o que corresponderia a cerca de 1/10 da população do município. A área amuralhada era já nessa época idêntica à actual, ou seja, 14,5 ha.
Foi de Óbidos que nasceu o concelho das Caldas da Rainha, anteriormente chamado de Caldas de Óbidos (a mudança do determinativo ficou a dever-se às temporadas que aí passou a rainha D. Leonor).
A 16 de Fevereiro de 2007, o castelo de Óbidos recebeu o diploma de candidata como uma das sete maravilhas de Portugal.



Em 2015, as Muralhas da Vila de Óbidos integraram o projeto "Maravilhas de Portugal", uma iniciativa da Direção-Geral do Património Cultural e da multinacional Google que permite ver ao detalhe, numa visita a 360 graus, 57 monumentos disponíveis 'online' a partir das páginas da Google ou da Google Maps.
Óbidos já tem habituado os visitantes à sua transformação pela altura de Natal. Nos últimos anos, a conhecida vila transforma-se na "Vila Natal", um local místico que encanta miúdos e graúdos pela beleza e diversão que proporciona a todos. Adicionalmente à "Vila Natal", Óbidos tem outros eventos tais como a Feira Medieval, onde o castelo regressa às suas origens medievais e onde se pode experimentar o que era viver nessa época. O Festival do Chocolate é também um evento que desperta muito interesse nos turistas, neste festival podem ver-se esculturas de chocolate de tamanho real, as crianças podem participar em workshops e fazer os seus próprios chocolates.
Desde 1996 a Associação de Cursos Internacionais de Música (ACIM) organiza a Semana Internacional de Piano de Óbidos (SIPO) que inclui Master class com intérpretes e professores de piano nacionais e estrangeiros como Josep Colom, para além de um programa de concertos diversificados.
Mais recentemente Óbidos promoveu o evento Fólio, um evento focado na cultura literária e musical.


quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Out Jazz 2016

Apesar de já ir adiantado, ainda é possível assistir, aos finais de tarde de agosto e setembro, sempre a partir das 17h00, ao sempre mágico e envolvente OUT Jazz, que este ano celebrou 10 anos, de verdadeiro sucesso, com música e energia a contagiar a capital.



Conforme as palavras de José Filipe Rebelo Pinto fundador do OUT JAZZ, «O sucesso do OUT JAZZ deve-se ao facto de termos sido os primeiros a dinamizar os jardins públicos de Lisboa, aos domingos, com música soul, funk, jazz e hip-hop».



Uma das grandes novidades é o OUT FEST, porque a celebração do 10º aniversário merecia uma festa que marcasse e simbolizasse a grandeza deste projecto. A decorrer nos dias 24 e 25 de setembro, num jardim ainda a anunciar, este evento, à porta fechada e com bilheteira, irá reunir vários músicos ligados ao OUT JAZZ nos últimos anos.





Agenda

  • 21 de Agosto: Jardim da Estrela - Miguel Amado Group, The Long Rest, DJ Sheri Vari
  • 28 de Agosto: Jardim da Estrela - Afrocuban Project, DJ João Dinis (1ª Linha)
  • 04 de Setembro: Jardim do Campo Grande - Hugo Alves Trio, DJ Glue
  • 11 de Setembro: Jardim do Campo Grande - TNT, DJ Rui Muguel Abreu
  • 18 de Setembro: Jardim do Campo Grande - The Michael Lauren All Stars, DJ Mr Bird




terça-feira, 19 de julho de 2016

A Lenda da Serra da Estrela

Há muito tempo atrás havia um pastor que vivia numa pequena aldeia e que tinha por único companheiro um fiel cachorro que o acompanhava em todas as andanças e, principalmente, nas longas noites de solidão do jovem pastor. Pressentindo a inquietação do dono, deitava-se  aos seus pés quieto. A inquietação do pastor devia-se às muralhas da serra que via ao fundo, e que o faziam perguntar-se o que haveria para além destas. E assim passava muitas noites, refletindo sobre o caso.
Numa noite, em que se julgava acordado, foi até si uma uma estrela em sonhos, e que lhe segredou que guiaria o jovem até ao objeto dos seus sonhos.
Maior se tornou a inquietação do jovem pastor depois de acordar, e dirigindo o seu olhar para os céus, procurou em vão a sua estrela.
Os dias passavam-se e nas noites que se seguiam, a estrela visitava-o. A inquietação do pastor aumentava. E a frustração, pois todas as estrelas diferentes que de entre as iguais lhe apareciam no céu escuro, nenhuma era a sua. No entanto, era óbvio que a estrela desafiava-o.
Dessa forma, numa noite, resolveu-se. Chamou o seu fiel companheiro e partiu. O cão ladrou,  feliz pela nova atitude do dono, que em vez de suspiros, havia determinação no olhar. Sorriram e encolheram os ombros perante a empresa que se desenhava à sua frente, pois iam sem nada, com a fome e o frio da morte à sua espera. Sem nada, com exceção de toda a riqueza que possuíam: a fé, a vida e uma estrela.
Foram muitos os anos que o pastor caminhou, tendo entretanto o cão envelhecido e morrido, ficando agora como companheira do viajante apenas a estrela, que lhe aparecia sempre a incitá-lo. A serra sempre adiante, e a estrela sempre ali, à mesma distância.
Passou todas as fomes e frios que os velhos lhe tinham vaticinado. Atravessou rios, galgou campos verdes e campos ressequidos, caminhou sobre rochedos escarpados, passou dentro de cidades cheias de muros e gente, mas a montanha dos seus desejos nunca a baniu do coração.
A juventude já o havia deixado há muito quando finalmente alcançou a muralha escarpada que chamava o seu nome quando o pastor ainda um infante era. Com esforço, e lentamente subiu, e subiu até ao topo da serra onde finalmente conseguiu largar o maior desejo do seu coração, ficando dessa forma em paz e sem desejo a inquietá-lo.
O horizonte que se estendia à sua frente era de tal forma tão maravilhoso, o sentimento de liberdade tão grandioso, que no seu interior o pastor cantava o hino de louvor que era idêntico ao vento que uivava por entre os penhascos rochosos. Finalmente, o velho pastor instalou-se no cimo da serra, junto da sua estrela, passando esta agora a ser a companhia das suas noites, que o ouvia pacientemente, nas suas conversas em que falava de tudo e de nada.
Um dia, no entanto, houve que o rei do mundo ouviu falar daquele pastor e da sua estrela maravilhosa. Decidiu-se então, enviou um emissário à serra, daria tudo o que o pastor quisesse em troca dessa estrela.
O pastor ouviu com atenção a proposta do rei, e olhou em volta, tudo eram pedras e rochedos. Tinha como morada uma cabana simples de rocha coberta de colmo e como refeição uma côdea de pão negro e uma gamela de leite. Para o distrair tinha apenas a paisagem tão igual e, no entanto, tão diferente, de qualquer outra do mundo. Como companhia, uma estrela que o acompanhava há anos, sempre silenciosa, sempre compreensiva, sempre imutável.
Suave mas decididamente, voltou-se para o emissário do rei, e grato pela oferta, rejeitou todos os tesouros da terra, preferindo aquela amiga de luz ténue.
Passaram-se anos em que o pastor continuou a viver o amanhã como o ontem, até que finalmente morreu. Foi enterrado debaixo de uma fraga e nessa noite, estranhamente a estrela, como numa despedida, ou talvez num choro, a estrela brilhou com uma luz mais intensa. Os pastores da serra deram conta desse brilho, pois também eles reconheciam aquela estrela entre tantas outras, pois haviam sido apresentados a ela pelo velho pastor que agora se encontrava entregue ao sono eterno.
E como depois da partida do pastor continuou a estrela a guardar aquela serra que se erguia aos céus, esta passou a chamar-se Serra da Estrela.



Fontes
Texto: http://www.folclore-online.com/
Imagem: http://blog.interpass.com/

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Vila de Marvão

A Vila de Marvão localiza-se no distrito de Portalegre, sub-região do alto-Alentejo, e conta com menos de quinhentos habitantes. Esta pitoresta e tranquila vila, que se encontra rodeada por muralhas do seculo XIII e do século XVIII, situa-se no topo da Serra do Sapoio, a uma altitude de 860 metros.
É sede de um munícipio com 154,90 km² de área, e pelo censo de 2011, com 3.512 habitantes. Está subdividido em quatro freguesias. O munícipio é limitado a norte e a leste pela Espanha, a sul e oeste pelo munícipio de Portalegre e a noroeste por Castlo de Vide.
Foi concedido o título de Mui Nobre e Sempre Leal à vila de Marvão pela Rainha D. Maria II.


Os vestígios históricos da região remontam aos períodos Paleolítico e Neolítico, tendo sido encontrados inúmeros menires e antas. Assim como uma importante estação romana, em que os rochedos de Marvão eram utilizados como refúfio ou ponto estratégico militar. 

No século X foi referida pelo historiador cordovês hispano-muçulmano Isa Ibn Áhmad ar-Rázi como Amaia de Ibn Maruán e Fortaleza de Amaia, fortaleza essa que em 884 serviu de refúgio ao fundador de Marvão, o rebelde muladi Ibn Marwan al-Yil'liqui, "O Galego" (morto em 889), líder de um movimento sufino Al-Andaluz, que pegou em armas contra os emires de Córdova e criou uma espécie de reino independente sediado em Badajoz até à instauração do califado de Córdova em 931.

A localidade foi conquistada aos muçulmanos por D. Afonso Henriques durante as campanhas de 1160/1166, tendo sido novamente tomada pelos mouros na contra-ofensiva de Almansor, em 1190. Em 1226, D. Sancho II dá foral à população e manda ampliar o castelo. Em 1299, D. Dinis disputa e apodera-se do castelo, que foi incluído no plano das suas reedificações militares e passou a ter uma grande importância estratégica nas guerras com castelhanos e espanhóis.




Tem como património o Castelo de Marvão, o Convento de Nossa Senhora da Estrela, a Cidade romana de Ammaia - ruínas romanas, as Caleiras de Escusa. É ainda de ter em conta o Museu Cidade Ammaia.




Fontes
Wikipedia; Vortex Mag
Imagens
www.tintazul.com.pt; www.premiumtours.pt


Museu Cidade de Ammaia

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Parque Natural da Madeira


O Parque Natural da Madeira é uma reserva biogenética na qual pode ser encontrada uma flora e fauna únicas.

No ano de 1982 foi criado oficialmente o Parque Natural da Madeira, espaço protegido que ocupa cerca de 2/3 da área total da Ilha (aproximadamente 56.700ha) e de cujos objetivos se destacam a salvaguarda de um vasto património natural que constitui uma relíquia a nível mundial e inclui algumas espécies únicas ou de grande raridade, bem como a preservação de algumas áreas humanizadas de elevada qualidade.

De entre as várias áreas classificadas que integram o Parque, merecem especial relevo  as reservas naturais integrais e as reservas naturais parciais, nas quais se encontra incluída a maioria da floresta Laurissilva da Madeira. Esta última está classificada pela UNESCO como Património Mundial.

Esta formação vegetal assume na Madeira a sua maior representatividade a nível de área ocupada, riqueza florística e estado de conservação, o que lhe valeu a integração na Rede de Reservas Biogenéticas do Concelho da Europa.

O Parque Natural engloba igualmente uma Reserva Geológica e de Vegetação de Altitude onde se encontram as serras do Maciço Central da Ilha, como sejam, os Picos do Areeiro, Cidrão, Ruivo e outros.

O Parque conta ainda com Zonas de Repouso e Silêncio e Reservas de Recreio, destinadas ao lazer do público, para além, de diversas Paisagens Protegidas, nas quais a paisagem, a arquitetura ou os hábitos e costumes das populações são considerados de interesse a preservar.

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Estufa Fria de Lisboa

Jardim em  formato de estufa situado no Parque Eduardo VII, entre a Alameda Engenheiro Edgar Cardoso e a Alameda Cardeal Cerejeira em Lisboa.
As diferentes características das outras estufas (para plantas mais exóticas), com cobertura de vidro, por isso com temperatura mais elevada, distinguem-nas como estufas quentes.
O seu nome provém de ter sido pensada como uma zona de abrigo de plantas diversas e de não ser usado um sistema de aquecimento (na zona fria).

Com cerca de 1,5 hectares de área, é constituída por três partes, a Estufa Fria propriamente dita, a Estufa Quente e a Estufa Doce:
  • Estufa fria - Sendo a maior das três Estufas com cerca de 8100 m², encontra-se coberta por
    um  ripado de madeira que cobre a Estufa Fria, substituindo os velhos estores de madeira usados em tempos, serve para proteger as plantas do rigor do Inverno e do calor excessivo no Verão, e que controla de forma natural a temperatura e luz no interior. Essas ripas inamovíveis condicionam a intensidade da luz, proporcionando uma temperatura adequada ao desenvolvimento de espécies originárias de diversos pontos do globo. São de referência obrigatória o feto arbóreo-da-tasmânia (Dicksonia antarctica), a azálea (Rhododendron spp.) ou os diferentes cultivares de cameleira (Camellia japonica).
  • A Estufa Quente - ocupando cerca de 3.000 m2, foi construída nos anos 70. Com a sua cobertura em vidro possibilita o aquecimento do ar, condição favorável ao desenvolvimento de plantas originárias de climas tropicais das quais se destacam o cafeeiro (Coffea arabica), a mangueira (Mangifera indica) ou a bananeira (Musa spp.).

  • A Estufa Doce, a mais pequena das três estufas com apenas 400 m2, é a casa das Cactáceas. Plantas gordas, assim chamadas devido às suas folhas grossas e de consistência gelatinosa, aqui podemos encontrar os seus membros mais conhecidos, os cactos. Vale a pena observar as formas da Cadeira-de-sogra (Echinocactus grusonii), do Cleistocactus straussii ou do Aloé (Aloe vera).

Toda a Estufa é ornamentada com pequenos lagos e cascatas e também obras de estatuária.


Onde actualmente se encontra o complexo da Estufa Fria de Lisboa existia, na viragem do séc. XIX, uma pedreira de onde se extraía basalto. Devido à existência de uma nascente de água que comprometia a extracção da pedra, a pedreira deixou de laborar.
É assim que em 1912 é inaugurada uma zona de abrigo para plantas delicadas resultante da iniciativa de um jardineiro para albergar espécies vegetais oriundas do mundo inteiro, que iriam servir no plano de arborização da Avenida da Liberdade.
A 1.ª Guerra Mundial atrasa este plano e as plantas vão criando raízes no pequeno local abrigado.
Em 1926, o arquitecto e pintor Raul Carapinha, tendo ali encontrado um agradável espaço verde, idealiza um projecto para o transformar numa Estufa, a qual é concluída em 1930, sendo inaugurada em 1933.
A Estufa sofreu uma remodelação, que acompanhou a remodelação do Parque Eduardo VII, nos anos 40 com a construção do lago à entrada e uma enorme sala, a chamada nave, onde ainda hoje se realizam vários tipos de eventos.
Em 1975 duas novas secções abriram, a Estufa Quente e a Estufa Doce, expandindo a colecção botânica para incluir espécies tropicais e equatoriais.
A designação "Estufa Fria" provém do facto de não utilizar qualquer sistema de aquecimento. As ripas de madeira que a cobrem protegem as plantas das temperaturas excessivamente frias ou quentes.
Do património artístico da Estufa fazem parte estátuas de Soares Branco, Leopoldo de Almeida e Anjos Teixeira (filho). Quanto ao pórtico da entrada, trata-se de um projecto de Keil do Amaral.

Camellia japonica


Fontes:
Wikipédia
http://estufafria.cm-lisboa.pt/

terça-feira, 10 de maio de 2016

Espaços para Escritórios

Mesmo no Centro da Cidade, com uma vista espetacular para o rio, e onde a animação e boa disposição de Lisboa se fazem sentir, existe o local perfeito para instalar a sua empresa, e os seus colaboradores.


Temos 620 m2 ao seu dispor, num espaço acolhedor repleto de elegância e luminosidade.



E caso precise de apoio administrativo tem sempre à sua disposição uma equipa de profissionais.



Diga-nos o espaço que precisa, e nós teremos a solução para si.

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segunda-feira, 9 de maio de 2016

Festa no Chiado


É já a partir do próximo dia 14 até 21 de maio que vai iniciar a "Festa no Chiado"

São muitas as iniciativas que vão ter lugar nesta animada zona de Lisboa:

  • “Portas Abertas” e “Encontros à Esquina” dedicados ao património do Chiado, 
  • “5 Livros 5 Autores” com conversas com escritores, 
  • ateliers infantis para os mais pequenos,
  •  roteiros pela música, pelas artes e pela gastronomia numa agenda variada e completa. 

A maior parte das iniciativas são gratuitas mas requerem inscrição prévia.

Veja o programa no link abaixo





segunda-feira, 11 de abril de 2016

Castelo de Paderne

O castelo primitivo deverá ter sido construído no século XI, pelos Almoádas, o qual fazia parte de uma linha de defesa da região de Albufeira, que D. Sancho I conquistou em 1189, tendo depois voltado à posse muçulmana.
É no reinado de D. Afonso III, em 1248, que esta fortaleza passa definitivamente para o reino de Portugal. Cerca de 1300, o rei D. Dinis faz a doação do castelo à Ordem de Avis, a qual realizou obras de reconstrução.
A partir do século XVI, a fortaleza perdeu a sua importância estratégica e até o aglomerado populacional acabou por se deslocar das suas imediações.  O terramoto de 1755, por sua vez, veio a agravar ainda mais o estado de ruína em que este já se encontrava.
Encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público, e é propriedade do IPPAR, e o que resta do castelo, constituído por parte das muralhas e das paredes de uma capela tem sido alvo de obras de recuperação.

Ponte Antiga de Paderne
Também designada de Ponte Romana, esta deverá ter sido construída para servir o castelo, encontrando-se nas imediações deste, sobre a ribeira de Quarteira. Julga-se que a inscrição sobre o arco central, referindo o ano de 1711, será relativa a obras de remodelação, que veio a receber também recentemente.




A aldeia de Paderne é uma freguesia portuguesa do concelho de Albufeira, com 52,56 km² de área e que em 2011 registava 3.304 habitantes. Encontra-se situada na margem esquerda da ribeira de Algibre ou da Quarteira.
O topónimo "Paderne" deriva do baixo-latim (villa) Paterni, "a quinta de Paterno". 
Localizada no Barrocal Algarvio, Paderne é uma das aldeias mais antigas do concelho de Albufeira, caracterízada pelos seus traços rurais e de uma aldeia de interior, com um castelo e diversos pontos paisagísticos, nomeadamente: a fonte, as ribeirs de Algibre e de Quarteira, e diversos açudes.



quarta-feira, 23 de março de 2016

Palácio da Brejoeira


O Palácio da Brejoeira encontra-se localizado na freguesia de Pinheiros, a seis quilómetros a sul de Monção, onde se encontra inserido numa vasta propriedade rural, a qual está dividida entre dezoito hectares de vinha, oito de bosque e três de jardim.
O Palácio foi erguido no princípio do século XIX, tendo as obras se prolongado até 1834. Apesar de não haver certezas quanto ao autor do projeto, este tem sido atribuído a Carlos Amarante, que à época, era um dos arquitetos mais importantes em actividade no norte de Portugal.
Pertenceu inicialmente a Luís Pereira Velho de Moscoso (1767-1837) que, não pertencendo à nobreza lhe era interdito a construção de um palacete de quatro torres, tendo então pedido autorização ao rei a construção de uma terceira torre.

Luis de Moscoso morreu em 1837, tendo então as obras passado para a direção do seu segundo filho, Simão Pereira Valho de Moscoso (1805-1881). Este morreu sem descendência e por falta de parentes próximos, o palácio foi herdado pela família Caldas de Lisboa. Sabe-se que a D. Joana Caldas foi a terceira propriedade, seguindo-se depois tempos de abandono e degradação.
Por volta de 1901, o palácio foi vendido em hasta pública a Pedro Maria da Fonseca Araújo (1862-1922), presidente da Associação Comercial do Porto, que lhe realizou amplas obras de restauro, projetadas pelo arquiteto Ventura Terra. O imóvel foi enriquecido com uma capela palatina e um teatro, as paredes do átrio e da escadaria foram revestidas com azulejos, os jardins e o bosque foram reformados, além da construção de um lago.
Em 23 de junho de 1910 foi classificado como Monumento Nacional.
Com a morte de Pedro Araújo em 1922, voltou a decadência ao palácio.
Em 1937, o imóvel foi vendido a Francisco de Oliveira Pais, de Lisboa seu quinto proprietário. Na década de 1960, por falência deste, o palácio foi adquirido pelo companheiro de sua filha, Feliciano dos Anjos Pereira, que fez construir uma moderna adega e, em 1977, lançou no mercado, com grande sucesso, uma marca própria, o vinho Alvarinho "Palácio da Brejoeira".
O Palácio pertenceu a Maria Hermínia Oliveira Paes (21 de janeiro de 1918 – 30 de dezembro de 2015 (97 anos)), filha de Francisco Paes. Maria Hermínia foi casada Feliciano dos Anjos Pereira (2 do Outubro de 1894-Julho de 1981). Não tiveram descendência. Feliciano dos Anjos Pereira, casado em segundas núpcias com Maria Hermínia, teve descendência do seu primeiro casamento com Maria Marta Assunção (falecida em Junho de 1979).
O palácio encontra-se cercado por uma mata frondosa e jardins encantadores.





Fonte: wikipédia
Imagens: Google

quinta-feira, 3 de março de 2016

Castelo de Vila Viçosa

O Castelo de Vila Viçosa localiza-se no Distrito de Évora, Alentejo, tendo uma posição dominante sobre a vila, próximo da vertente nordeste da serra Ossa, onde se ergue sobre uma colina que é defendida de forma natural pelas ribeiras de Ficalho e de Carrascal, afluentes do rio Guadiana.

Apesar de não estar confirmado, o testemunho das lápides sugere que a região seria ocupada antes da invasão romana. Pela localidade se encontrar próxima à estrada romana que comunicava Évora a Mérida, alguns investigadores acreditam que essa ocupação tenha sido acompanhada por uma pequena fortificação.
Já mais tarde, na altura da Reconquista cristã, aquando da afirmação da nacionalidade portuguesa, a região foi dominada a partir da conquista de Alcácer do Sal, em 1217. A 5 de Junho de 1270 D. Afonso III passa Carta de Foral a Vila Viçosa, iniciando-se nesta data a construção do castelo, o qual será concluido pelo filho, D. Dinis, o qual fez erguer a cerca da vila.
No reinado de D. Fernando I, como aconteceu com outros castelos do reino, foram feitos melhoramentos na fortificação de Vila Viçosa. 

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Portugal - O melhor para turismo

Portugal foi eleito como o melhor país europeu para turismo pelo jornal USA Today, através do portal de viagens 10Best (uma divisão do USA Today).
O jornal lançou uma votação para escolher o Melhor País Europeu, e entre os vite países escolhidos pelos especialistas de turismo, Portugal foi a primeira escolha dos leitores.



"Muito subestimado, Portugal tem as características de um belo país europeu: aldeias de paralelepípedos sob as sombras de castelos medievais, parias ensolaradas, uma culinária tradicional deliciosa e muita história para explorar. Quer seja para nadar nas águas azul turquesa do Algarve, tomar um copo de vinho do porto num café do Porto ou ouvir o lamento melancólico de um fadista em Lisboa, a beleza discreta de Portugal torna-se óbvia." - 10best

Jorge Palma e Sérgio Godinho

Para os amantes das vozes clássicas da música portuguesa, este é um espetáculo a não perder.
Jorge Palma & Sérgio Godinho vão dar quatro concertos até 4 de Março, no espetáculo denominado "Juntos". 

Começou por ter uma apresentação no Coliseu dos Recreios e uma no do Porto, mas foi tal o sucesso que estes acabaram por marcar novas datas. Apesar de em Lisboa, já terem atuado ontem e a outra atuação estar marcada para hoje, no Porto serão recebidos nos dias 3 e 4 de Março.

A passagem de Jorge Palma & Sérgio Godinho - Juntos pelas salas de Lisboa e Porto dá-se na sequência da edição CD + DVD ao vivo, filmado no Theatro Circo de Braga.

Aos artistas juntaram-se outros como Nuno Rafael e Pedro Vidal (guitarras), Nuno Lucas (baixo), João Cardoso (teclas) e João Correia e Sérgio Nascimento (baterias e percussões).


Os preços vão de €15,00 a €40,00

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Aldeia de Santa Susana

www.raulbrancofotos.com
Santa Susana foi uma freguesia portuguesa (entretanto extinta em 2013 e agregada às Freguesias de Santa Maria do Castelo e Santiago para formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Alcácer do Sal e Santa Susana, com sede em Santiago) de Alcácer do Sal, com 166,22 km quadrados e 353 habitantes (2011).
Com uma arquitectura tipicamente alentejana, a aldeia de Santa Susana destaca-se pela presença de casas caiadas de branco com a barra azul e grandes chaminés. Localizada entre duas ribeiras, afluentes da margem direita da ribeira de Alcáçovas, encontra-se distanciada da sede de concelho por 15 km.

www.raulbrancofotos.com
Na sua envolvência tem ainda a barragem do Pego do Altar, obra hidro-agrícola, mandada edifica durante o Estado Novo que, além de regar os arrozais do concelho de Alcácer do Sal, constitui um espaço de lazer e descanso.

http://gostodescooters.blogspot.pt

Quem visita Santa Susana não pode deixar de provar o mel, a açorda de alho, o ensopado de borrego, o achigã frito e as migas com carne de porco.




Fontes
wikipédia

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Vila de Belmonte

Esta vila, terra de Pedro Álvares Cabral, encontra-se no Distrito de Castelo Branco, situando-se em plena Cova da Beira com ampla vista para a Serra da Estrela, tem cerca de 3100 habitantes.

A história da vila remonta ao século XII quando o concelho municipal recebeu foral de D. Sancho I em 1199, e encontra-se geralmente associada à própria história dos Cabrais e dos Judeus.

No entanto, a presença humana no local remonta a épocas muito anteriores. A Anta de Carias, os Castros de Carias e da Chandeirinha comprovam a longevidade da fixação humana na pré e proto-história. A Torre Centum Cellas e a Villa da Quinta da Fórnea também são testemunhas da presença romana na região.

Villa da Quinta da Fórnea

Já no século XIII, mostrando a vila o forte desenvolvimento, justificou a existência de duas Igrejas, a de São Tiago e a de Santa Maria, assim como de uma Sinagoga.

Sinagoga


Embora pertencendo à Coroa, o Castelo de Belmonte era administrado por um alcaide local e já desde 1398 que este cargo estava ligado aos Cabrais.

Igreja de Santiago e Panteão dos Cabrais
O primeiro alcaide foi Luís Alvares Cabral. Fernão Cabral, pai de Pedro Alvares Cabral, foi o primeiro alcaide-mor. Com ele se iniciou, no século XV, a época de maior destaque do Castelo e de Belmonte. Em 1510 D. Manuel I concedeu a Belmonte nova carta de foral. Nessa altura a comunidade de Belmonte era essencialmente rural, dependente da pecuária e da agricultura. A presença de Judeus favoreceu também a existência de algum comércio.
Em meados do século XVIII a população de Belmonte contava já com cerca de 1416 habitantes.
Com a reforma administrativa de 1855, o Concelho de Belmonte foi alargado pela incorporação de Caria.
Mas a 7 de Dezembro de 1895 este concelho foi extinto, tendo as suas freguesias sido anexadas à Covilhã. Apenas três anos depois foi restaurado o Concelho de Belmonte.

Castelo de Belmonte

A comunidade de Belmonte abriga um importante facto da história judaica sefardita, relacionado com a resistência dos judeus à intolerância religiosa na Península Ibérica.
No século XVI, aquando da expulsão dos mouros da Península Ibérica, e da reconquista das terras espanholas e portuguesas pelos Reis católicos e por D. Manuel, foi instaurada uma lei que obrigava os judeus portugueses converterem-se ou a deixarem o país.
Muitos deles acabaram abandonando Portugal, por medo de represálias da Inquisição. Outros converteram-se ao cristianismo em termos oficiais, mantendo o seu culto e tradições culturais no âmbito familiar.
Um terceiro grupo de judeus, porém, tomou uma medida mais extrema. Vários decidiram isolar-se do mundo exterior, cortando o contacto com o resto do país e seguindo suas tradições à risca. Tais pessoas foram chamadas de "marranos", numa alusão à proibição ritual de comer carne de porco. Durante séculos os marranos de Belmonte mantiveram as suas tradições judaicas quase intactas, tornando-se um caso excepcional de comunidade cripto judaica. Somente nos anos 70 a comunidade estabeleceu contacto com os judeus de Israel e oficializou o judaísmo como sua religião.
Em 2005 foi inaugurado na cidade o Museu Judaico de Belmonte, o primeiro do género em Portugal, que mostra as tradições e o dia-a-dia dessa comunidade.

Locais de referência
  • Antigo Paços de Concelho
  • Câmara Municipal de Belmonte
  • Capelas de Santo António e do Calvário
  • Castelo
  • Centum Cellas
  • Ecomuseu do Zêzere
  • Estátua de Pedro Álvares Cabral
  • Igreja de Santiago e Panteão dos Cabrais
  • Igreja Matriz
  • Mudeu dos Descobrimentos
  • Museu Judaico
  • Pelourinho
  • Sinagoga
  • Solar dos Cabrais
  • Villa da Quinta da Fórnea




Fontes
https://pt.wikipedia.org/wiki/Belmonte_(Portugal)
http://www.aldeiashistoricasdeportugal.com/belmonte

Imagens: Google



quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Foz d'Égua

A aldeia de Foz d'Égua pertence à freguesia do Piódão, na Serra do Açor.

Nesta pequena aldeia que é caracterizada pelo seu aspecto rural serrano, e cujas  casas típicas de xisto e lousa, se encontram rodeadas por uma natureza quase em estado puro, rica em espécies de fauna e flora que encontram na região o seu habitat natural, encontra-se a confluência das ribeiras de Chãs com a do Piódão, que formam uma piscina natural, cujas águas que de inverno correm abundantemente, mas de verão secam praticamente, e correm em direção ao rio Alvôco.



À entrada da aldeia o visitante depara-se com uma ponte suspensa feita de cordas, arame e madeira, construída pelos proprietários. Após a travessia desta, encontram-se as históricas pontes de pedra em bom estado de conservação devido ao seu restauro. A ser restaurada, também para breve, encontra-se, no cimo da encosta, uma pequena capela.



As origens da aldeia perdem-se no tempo, pois conforme confirmam as pinturas rupestres, esta região já era habitada no Neolítico e Idade do Bronze, as quais foram encontradas na zona da aldeia de Chãs d'Égua. Pensa-se que o próprio topónimo de Chãs d'Égua vem da época da ocupação romana, pois na altura eram criadas na área as éguas destinadas a serem atreladas nos carros de desporto e combate.




Fontes: Vários (Google)




terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Estorãos

A Freguesia de Estorãos é uma das mais belas, não só do concelho de Ponte de Lima, mas, também, de toda a região minhota, isso face às magnificas paisagens que se desfruta das suas terras e dos seus encantadores cursos de água, onde o rio Estorãos assume, neste particular, o principal papel. Rio que propicia, também, uma excelente praia fluvial. Efectivamente, porque esta linda freguesia se estende desde as faldas da Serra de Arga até aos seus pontos mais elevados, que desfruta deste privilégio da natureza. Apesar destes importantes aspectos há outras atractividades onde o homem assume a sua responsabilidade pela sua qualidade inquestionável, visível no seu 
 património arquitectónico: 
  • A Ponte Românica, 
  • a Igreja Paroquial, 
  • os cruzeiros, 
  • a ponte romana do Arquinho, 
  • Capela de S. João, 
  • as ruínas da Bouça do Monte de Crasto e crasto em ruínas no monte Castelo, 
  • os moinhos da Gramela 
  • e a azenha. 
A sua ponte românica apresenta características próprias que indicam ser do século XIII.


A Freguesia de Estorãos encontra-se a cerca de 7 km de Ponte de Lima e distribui-se por cerca de 17,10 km² com 464 habitantes (2011)  Estorãos que é a freguesia com maior extensão do concelho de Ponte de Lima, tem os seus limites estabelecidos pelas seguintes freguesias: A Norte a Freguesia de Cabração. A Sul a Freguesia de Arcos. A Nascente a Freguesia de Moreira do Lima e, ainda que tangencialmente, também faz limites com a freguesia Sá. A Poente com a Freguesia de Arga de Cima pertencente ao Concelho de Caminha e também com Montaria pertencente ao Concelho de Viana do Castelo.



Os vestígios castrejos encontrados nesta freguesia atestam bem a sua antiguidade. Documentalmente têm-se registros antigos, como por exemplo relativos a 1258 , em que nas inquirições de D. Afonso III, a sua igreja é citada sob a designação de “ecclesia de Asturanios”. Em 1320 ao tempo de D. Dinis a mesma igreja é referida como “ São Salvador de Asturãos” e foi taxada em 100 libras.

Segundo Américo Costa, foi abadia da apresentação dos senhores da Casa de Pentieiros. No entanto, a Estatística Paroquial, de 1862, refere a casa de Bertiandos.