Ocupada desde a Idade do Ferro, século IX a.C, com a chegada dos romanos a povoação desenvolveu-se com uma área comercial em torno do fórum. As termas, uma em melhor estado de conservação de Portugal, são constituídas por dois edíficios adjacentes, possivelmente um para os homens e outro para as mulheres. Já das áreas residenciais, pouco se conhece. Relativamente perto das termas, existe uma ponte com um único arco semicircular. O hipódramo, é o único que é completamente conhecido em Portugal, e encontra-se mais longe do centro.
Local de forte interesse histórico, e representando um dos vestígios mais importantes da ocupação romana no Sudoeste de Portugal, com a cidade romana a estender-se por mais de dois quilómetros, em que se podem ver ruínas de edificios de habitação, ruas pavimentadas, um hipódromos, termas, uma ponte e um fórum, o sítio teve ocupação durante a Idade do Ferro e do Bronze, sendo uma das povoações que beneficiou das trocas comerciais púnicas no século IV a.C.
Ponte romana, foto de |
Na época flaviana o desenvolvimento da cidade foi intenso, podendo mesmo ter chegado a obter o estatuto de município, juntamente com Bracara Augusta e Conímbriga. Muito provavelmente controlaria um território relativamente afastado do seu centro, como era o caso de Sines.
O despovoamento de Miróbriga ter-se-á dado durante o século IV d.C., aquando da decadência do Império Romano (o que também é visível noutras cidades romanas, na mesma altura).
Fonte de texto: wikipédia