O Oriente aproxima-se do Ocidente a cada momento que passa. Mas ainda assim, apesar do cada vez maior contacto entre as diversas culturas, à vista dos ocidentais aquele continua a ter algo de mágico, exótico e mesmo, intransponível. Mas porquê?
Dizem que uma imagem vale por mil palavras, a imagem é o momento, que já não passa, que ficou agarrado, que estará vivo enquanto esta existir.
A decorrer de 17 de Julho a 14 de Setembro, no Museu do Oriente, de entrada livre, na exposição de fotografia "Escrita na Água, imagens do quotidiano da Índia e do Japão" de Paul Kohl, visitante obterá da Índia "a rasa, filosofia indiana cujo termo designa a verdadeira essência da obra de arte e também o estado mental de toda e qualquer criação artística" e do Japão "o silêncio" cujas fotografias "causam um impacto profundo na medida em que transmitem uma estranha ilusão de paragem no tempo".
Paul Hohl licenciou-se em Belas-Artes no San Francisco Institute in Photography e o mestrado na Purdue University, Lafayette, Indiana. Professor convidado de Fotografia na Nanyang Technological University, em Singapura, os seus trabalhos encontram-se espalhados por diversos países do mundo, como Japão, Canadá, Estados Unidos, Malásia e Singapura.