quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Vilarinho de Negrões


Entre as cinco aldeias mais belas de Portugal, encontra-se Vilarinho de Negrões. Situada na margem sul da Albufeira do Alto Rabagão, trata-se de uma das aldeias mais pitorescas de toda a região, tanto pelo seu casario ainda relativamente conservado e, acima de tudo, por se encontrar sobre uma estreita e bela península - um pedacinho de terra poupado à subida das águas. Vilarinho é assim uma terra que se vê diariamente ao espelho e se distingue.



Perto, situa-se a freguesia de Negrões, alma gémea, que possui um forno todo em granito.

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Castelo Rodrigo

Castelo Rodrigo é aldeia histórica de Portugal desde 1991.
Falar da história de Castelo Rodrigo significa ir até à pré-história até ao século XXI. Tendo sido ocupado sucessivamente por túrdulos, romanos e mouros, o atual concelho de Figueira de Castelo Rodrigo foi integrado no Reino de Leão no século XI, integrando na Coroa Portuguesa, em 1297, por D. Sancho I. Até ao século XIX chamava-se apenas Castelo Rodrigo, em homenagem ao alcaide D. Rodrigo, que defendeu a fortaleza em 1296.
Não se sabe muito acerca da ocupação primitiva deste território, embora hajam vestígios que apontem para épocas muito remotas, entre as quais se destaca a gravura de arte rupestre de Vale Afonsinho.
Os Túrdulos - povo que ocupava a Bética - deverá ter sido a primeira comunidade organizada a habitar a região. Da ocupação romana, que foi bastante intensa, existem vestígios de pelos menos nove "villas", duas pontes, Vermiosa e Escalhão e restos de calçadas romanas. A "Torre das Águias", cuja construção se situa
no século II d.C, e que teria sido um templo romano, foi adaptado mais tarde, transformando-se numa atalaia militar.
Em Escalhão, na margem esquerda do rio Águeda, ter-se-ia situado a antiga cidade romana de "Caliábria". Os árabes deixaram as tradicionais casas agrícolas, a cisterna do castelo, entre outros vestígios.
Foi reconquistada de forma definitiva pelos reis de Leão no século XI, e a 12 de setembro de 1297, Castelo Rodrigo passou a ficar integrado na Coroa Portuguesa. Em 1373 foi-lhe concedido, por D. Fernando, Carta de Feira.
Durante as guerras da independência Castelo Rodrigo ficou bastante danificado, chegando a atingir um estado de grande despovoamento. D. João I, devido à lealdade dos seus habitantes a D. Beatriz, como castigo, exigiu que Castelo Rodrigo passasse a ostentar as suas armas reais com o elmo invertido. D. Manuel I mandou reedificar o castelo e em 1508 atribuiu-lhe novo foral, elevando-a a sede de concelho.
Já no século XVII e pelas características do aglomerado populacional, ruas estreitas, íngremes e sinuosas e casas espartilhadas pelas muralhas da velha fortaleza medieval, Castelo Rodrigo começou a perder a sua importância, fazendo com que a sede de concelho passasse para a povoação da Figueira, que apresentava desenvolvimento continuo, na planície mais abaixo.

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Sortelha

Hoje iremos falar de uma pequena aldeia em granito, cujas ruas e vielas ainda mantêm o traçado medieval. Sortelha, uma das mais belas e antigas povoações de Portugal, encontra-se protegida por um castelo que a rodeia com as suas muralhas, a partir do qual é possível avistar muitos dos castelos da raia
Trata-se de uma freguesia do concelho do Sabugal com 25,27 km2 de área e no censo de 2011 registava 444 habitantes.

A ocupação desta região teve início no século XII - XIII, cuja localização privilegiada resultou de uma opção estratégica, com o objetivo de dominar a região envolvente.

Ao longo dos séculos a estrutura defensiva sofreu diversas reparações e melhoramentos. D. Dinis, D. Fernando e D. Manuel foram os impulsionadores destes melhoramentos, tendo este último concedido o foral a Sortelha e construiu o pelourinho.


Património Arquitectónico:

Castelo - O Castelo é considerado monumento nacional desde 1910 - DL. de 16/6/1910 - sofreu obras de renovação, cerca de 1228, reinado de D. Sancho II, e posteriormente foi remodelado nos reinados de D. Dinis, de D. Fernando e de D. Manuel e ainda em 1640. Dentro das suas muralhas tudo se organiza em torno da rua principal, a Rua da Fonte e a Rua Direita que ligam a Porta da Vila à Porta Nova. Salientam-se ainda o Largo do Corro e o Largo do Pelourinho. Situado no ponto mais alto sabranceiro ao vale, exerceu a função defensiva. Era o pólo exclusivamente militar, bem acentuado pela Torre de Menagem.

No interior do castelo pode ver-se a Cisterna, e uma Porta Falsa. A circundá-lo, o perímetro amuralhado, em forma oval, onde se estabeleceu a população mais antiga. Este espaço fechado comunicava com o exterior através da Porta da Vila (a este), da Porta Nova (a Oeste) e da Porta Falsa (a Noroeste). A sua origem está efectivamente rodeada de lendas, na sua maioria relacionadas com bruxas.

A porta de acesso à cidadela é protegida por mata-cães e exibe o escudo, coroa real e esferas armilares. Lateralmente a esta observa-se outra porta falsa em arco de ferradura, possui seteiras cruciformes. Pode-se ver a Torre de Menagem de planta quadrada no seu interior. Os afloramentos graníticos funcionam como contrafortes naturais. 

Igreja MatrizIgreja da Senhora das Neves, situada no centro da freguesia, com Torre Sineira, tem uma inscrição na porta principal, segundo a qual terá sido construída em 1273, embora haja quem opine que foi construída no séc. XIV. Tem cinco altares, sendo o altar-mor uma preciosa obra em talha. O tecto é mudéjar. Dedicada a Nossa Senhora das Neves, esta igreja renascentista sofreu profundas alterações ao longo dos séculos. 

Igreja da Misericórdia - Parece ter sido outrora a matriz da Vila. 

Igreja de Santa Rita - Saíndo pela Porta Nova do Castelo, encontra-se esta Igreja, assim chamada pelo povo, embora conste, nas Memórias Paroquiais, como Capela de S. João. 

Pelourinho Datado do século XVI, possui elementos decorativos da época manuelina e está considerado Imóvel de Interesse Público.


Casas Senhorias:

- Casa do Vento que Soa – Situada entre a rua da Fontinha e a rua do Cofre. É dos sécs. XVI/XVII. 
- Casa Setecentista – Do séc. XVII. 
- Casa dos Falcões – Do séc. XVI. 
- Casa do Escrivão da Câmara – Hoje pertence à família Pina Ferraz. 
- Casa Número Um – A denominação deve-se a uma inscrição que apresenta numa das suas portas. 
- Casa das Almas – Aqui eram recebidas as dádivas para os necessitados. Compreende um conjunto de quatro edifícios. 
- Casa do Juíz – Conjunto de casas conhecido por “Casas do Campanário”, dos sécs. XVI/XVII. 
- Casa da Câmara e Cadeia – Do séc. XVI, onde hoje funciona a Escola Primária. 
- Casa da Vila – Construção do séc. XVI/XVII, tem dois pisos. 
- Casa do Governador – Funciona hoje aqui o Posto de Turismo. Data de 1645. 
- Casa Árabe – Atribui-se ao período de ocupação árabe (séc. VIII). 
- Casa Quinhentista – Na rua da Fonte, apresenta motivos decorativos nas suas 
cantarias.


Capelas:

- Capela de S. Tiago, junto ao cemitério. 
- Capela de Santa Catarina
- Capela da Senhora da Conceição
- Capela de São Sebastião: Encontra-se isolada no caminho que nos conduz ao núcleo amuralhado. Com uma planta longitudinal simples, apresenta na fachada principal um portal em arco pleno. No seu interior podemos observar um retábulo em talha pintada, sendo o pavimento e o tecto forrados a madeira. 
- Capela de São Francisco
- Capela da Senhora de Fátima
- Capela da Senhora do Desterro


Fontes:

- Fonte de Mergulho – Situa-se na rua da Fonte. É da época medieval ou quinhentista. Esta fonte tem degraus, e dali parte um túnel que comunica com o exterior das muralhas. 
- Fonte da Azenha.

Calçada Medieval - Ligava Ribeira da Cal ao Casteleiro.

Passos da Via Sacra - O conjunto é constituído por cinco passos espalhados pela povoação. Decorados com motivos barrocos - nicho de lintel recto, coroamento com volutas, rosetas, triângulos e lintel saliente - assemelham-se a uma cornija.


quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Monsanto

Monsanto, considerada a aldeia mais portuguesa de Portugal, localiza-se no concelho de Idanha-a-Nova, 
com 131,95 km2 e 829 habitantes (2011), é uma aldeia fantástica, construída por entre penhascos e em perfeita harmonia com o meio envolvente.

É uma das aldeias histórias de Portugal e é construída em pedra granítica.
A aldeia avista-se na encosta de uma grande elevação escarpada, o Cabeço de Monsanto (Mons Sanctus). Situa-se a nordeste de Idanha-a-Nova e irrompe repentinamente do vale. No seu ponto mais elevado chega aos 758 metros.

A presença humana no local chega até ao paleolítico. A arqueologia mostrou igualmente que o local foi habitado pelos romanos, mas que existem também vestígios de passagem visigótica e árabe. Após os mouros terem sido derrotados por D. Afonso Henriques, o lugar foi doado, em 1165, à Ordem dos Templários que sob orientações de Gualdim Pais, mandou construir o Castelo de Monsanto. O foral foi concedido pela primeira vez em 1174 pelo Rei de Portugal e rectificado, sucessivamente, por D. Sancho I (1190) e D. Afonso II (1217).

D. Sancho I repovoou e reedificou a fortaleza que, entretanto, havia sido destruída nas lutas contra o Reino de Leão. Um século depois, voltaria a ser reparada pelos Templários.


Em 1308, o Rei D. Dinis deu Carta de Feira e, em 1510, D. Manuel voltaria a outorgar novamente o foral e concedeu à aldeia a categoria de vila.

Já em meados do século XVII, Luís de Haro (ministro de Filipe IV de Espanha), tenta cercar sem sucesso Monsanto. No século XVIII, o Duque Berwik também cerca a vila, mas o exército português, comandado
pelo Marquês de Mina derrota o invasor nas difíceis escarpas que se erguem até ao Castelo. Monsanto foi sede de concelho no período 1758-1853. Em 1815 um grave acidente, provocado por um raio destruiu o seu Castelo medieval, pela explosão do paiol de munições.

Nas últimas décadas, Monsanto tornou-se popularmente conhecida como "a aldeia mais portuguesa de Portugal", exibindo o Galo de Prata, troféu da autoria de Abel Pereira da Silva, cuja réplica permanece até hoje no cimo da Torre do Relógio ou de Lucano. Um pouco por toda a parte foram depois colocadas réplicas do Galo de Prata, quer em igrejas, torres ou outros monumentos de todo o país.



quarta-feira, 9 de setembro de 2015

TODOS - Uma caminhada de culturas

Na sua sétima temporada, o espírito nómada do evento TODOS - Caminhada de Cultura, mantém-se.. Desta vez desloca-se para a Colina de Santana/Campo Mártires da Pátria. O TODOS já passou por zonas como o Martins Moniz, o Intendente ou São Bento para promover uma aproximação entre os moradores e espetadores, muitas vezes de culturas e nacionalidades distintas.

O TODOS 2015 começa no dia 10 de Setembro e prolonga-se até dia 13 em espaços como o Hospital Miguel Bombarda, a Faculdade de Ciências Médicas, a Biblioteca de São Lázaro, a Galeria Monumental, a Academia Militar e o Jardim do Campo de Santana, com comunidades asiáticas, africanas e do leste. A TODOS tem a direção de Madalena Victorino, Giacomo Scalisi e Miguel Abreu.
O programa inclui uma vasta gama de espetáculos e atividades gratuitas para todos os públicos nas áreas da música, teatro, novo circo, dança e fotografia, bem como comidas do mundo.

Veja o programa em


segunda-feira, 31 de agosto de 2015

A triologia


Entre o Verão de 2013 e o Verão de 2014, Miguel Gomes percorreu os quatro cantos de Portugal filmando um país em crise sob os efeitos da austeridade. Pode dizer-se que inventou um método: um pequeno grupo de jornalistas contratados pelo realizador vasculhou acontecimentos e fait-divers em toda a imprensa, fazendo, de seguida, a sua própria investigação e reportagem; Gomes e a equipa do filme iam para o terreno quase imediatamente, reagindo aos acontecimentos reais a quente, e com ficção. O resultado é surreal, e nem sempre isso se deve à ficção. O que é mais surreal, animais que falam, um assassino que é aclamado pela população como um herói, homens que têm pássaros em casa e os ensinam a cantar, a troika em cima de camelos?
O que Miguel Gomes alegadamente não sabia quando acabou de rodar é que tinha feito não um filme mas três. Um filme triplo que chega às salas de cinema com semanas de intervalo entre cada uma das partes. Cada volume é autónomo, auto-suficiente.

As Mil e Uma Noites: Volume 1, O Inquieto | Nos Cinemas a 27 de Agosto


As Mil e Uma Noites: Volume 2, O Desolado
Realização:Miguel Gomes
Actor(es):Crista Alfaiate,João Pedro Bénard,Isabel Muñoz Cardoso


As Mil e Uma Noites: Volume 3, O Encantado
Realização:Miguel Gomes
Actor(es):Crista Alfaiate,Bernardo Alves,Chico Chapas,Carloto Cotta



Fonte: Público

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Correndo pela paz e bem estar

As corridas pela promoção do bem estar e razões humanitárias são já uma marca internacional desta década. Quem já não se habituou às corridas na Ponte 25 de Abril ou na Marginal (falando em Lisboa). Uns mais devagar, outros mais rápido, uns mais frequentemente, outros de quando em vez, uns mais velhos, outros mais novos, uns em grupos, outros solitários... São muitos os que já experimentaram estas corridas (e outras).
Continuando a tradição, e porque esta só se está a fortalecer, Lisboa vai juntar-se a outras 21 cidades do mundo, no dia 27 de Setembro, à Global Energy Bimbo, numa corrida com a intenção de promoção do sentimento de bem estar e hábitos saudáveis, assim como pelo gosto da prática desportiva e o convívio entre família e amigos. 

“Acreditamos que a promoção da actividade física é uma maneira de cuidar da sociedade. E é, pela saúde de todos, que convidamos os nossos colaboradores, as suas famílias e a sociedade em geral a participar neste marco das corridas mundiais”, explica Taro Tachibana, Marketing Manager do Grupo Bimbo em Portugal.



O evento vai associar-se ao movimento ‘Lisboa Corre pela Paz’, em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa, ADFA – Associação dos Deficientes das Forças Armadas e a Liga dos Combatentes. E não esquecendo o carácter social, por cada participante inscrito, a Bimbo doa um kit de produtos alimentares à Re-food, associação que visa eliminar o desperdício alimentar.

Por isso, comece já a preparar-se, vamos todos correr.


sexta-feira, 7 de agosto de 2015

MIPEX 2015

Portugal está de parabéns segundo o MIPEX (Migrant Integration Policy) o estudo comparativo que avalia as políticas e medidas em matéria de migrações, implementadas em países da Europa e da América do Norte, 2015, Portugal mantém e melhora o 2º lugar,  ficando atrás da Suécia, mas com a mesma pontuação total, 80.

"Os imigrantes residentes em Portugal continuam a beneficiar das segundas políticas de integração mais favoráveis no mundo desenvolvido, muito à frente da maior parte dos países nórdicos e tradicionais destinos de imigração, e a liderar os novos destinos (muito à frente de Espanha e Itália)" - http://www.mipex.eu/portugal




sexta-feira, 24 de julho de 2015

Os fados dos homens

Marco Rodrigues lança finalmente o tão esperado tributo aos homens fadistas - Fados do Fado, com produção de Diogo Clemente.
Não que haja descriminação às mulheres, pelo contrário, muito respeito e admiração, pelas suas próprias palavras, mas a imagem do fado como tributo à mulher, é algo passado, e a nova imagem é a de uma mulher a cantar e músicos, homens a acompanhá-la, que se deveu ao excelente trabalho feminino dos últimos anos. Pelas próprias palavras do fadista, Quando o fado renasceu com uma nova geração, há uns treze anos, foi notável o trabalho que as mulheres voltaram a fazer no estrangeiro, estrangeiro que já por si tinha o ícone Amália Rodrigues na cabeça. O fado-mulher. Depois vieram Ana Moura, Mariza, Mísia, Katia Guerreiro… Foi quase um apagar de memória em relação aos homens no fado.”

E é este "apagar de memória" que o artista pretende alterar, uma relembrança do fado masculino e do seu contributo. Marco Rodrigues tenta, assim, obter o equilíbrio na escolha de clássicos e originais, “Mais do que homenagear algum cantor é homenagear o legado que os homens deixaram ao fado e à música portuguesa. Porque estamos a falar de homens que foram também grandes cantores e fadistas. E autores, e compositores.”


terça-feira, 14 de julho de 2015

As Aldeias

As Aldeias de Xisto são 27 aldeias que se espalham entre a Serra da Lousa e do Açor, até perto da Serra da Estrela, num território, do centro de Portugal, situado entre Castelo Branco e Coimbra.
As Aldeias têm esta designação por esta rocha ser usada na construção das casas e pavimentos das ruas, devido à sua abundância.


São 27 as Aldeias de Xisto que se distribuem entre serras de vegetação luxuriante. Este é um mundo onde o tempo não tem pressa, um local onde as populações partilham as suas histórias, artes e tradições. Aqui, a gastronomia é confecionada segundo receitas que passam de geração em geração, e onde o artesanato mostra a sabedoria das artes antigas.
Nas Aldeias é possível visitar castelos, monumentos e museus. Mas grande parte da sua beleza encontra-se na pureza da Natureza, nas praias fluviais, nos rios, na flora e na fauna.


Veja todas as alternativas de lazer em 

Aldeias do Xisto



sexta-feira, 10 de julho de 2015

Música no Verão



Já é o sexto ano das Noites de Verão, em que as as portas do Jardim das Esculturas do Museu do Chiado se abrem à música, com entrada livre.
O ciclo de concertos produzido e programado pela Filho Único, tem como objetivo entrar em acordo com a missão e identidade do Museu Nacional de Arte Contemporânea, que o acolhe e pretende fazer a apresentação e divulgação de propostas musicais que tenham por base critérios construtivos de produção artística, que visem o desenvolvimento da arte, que sejam exploradoras e busquem a progressão estética.


O ciclo tem inicio com um dos guitarristas de jazz e música improvisada mais importantes da atualidade, Joe Morris, mas todas as sextas o Jardim apresenta um artista que o irá encantar pela sua qualidade e envolvência.

Programa

10 de Julho - Joe Morris
17 de Julho - Djumbai Djazz
24 de Julho - Barry Guy
31 de Julho - Yong Yong
7 de Agosto - Éme
14 de Agosto - Lorenzo Senni
21 de Agosto - Julinho Da Concertina
28 de Agosto - David Maranha & Helena Espvall
4 de Setembro - Bill Kouligas


No Jardim das Esculturas do MNAC

Início pelas 19h30

Entrada Livre

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Red Forest

Hoje a nossa atenção vira-se para Tóquio, no Japão, onde o artista português António Faria ganhou o 2º prémio do concurso da Bienal Art Olympia, que contou com 240 artistas vindos de todo o mundo.
O desenho Red Forest do artista acabou por ser adquirido para o Living National Treasure Meseum, no Japão.
Este concurso tem como objectivo a descoberta de novos talentos.



António Faria é designer gráfico, autor de capas de discos, docente de comunicação visual e pintor. O trabalho do artista explora a mistura do visível com o invisível, cujo resultado  do trabalho efetuado sobre uma base impressa digitalmente, é mostrado no reverso do papel.


sexta-feira, 3 de julho de 2015

Festival ao Largo

Como já tem acontecido nos anos anteriores, vai ter início o Festival ao Largo 2015, com um total de quinze dias de dança, música coral e sinfónica, ópera e duas estreias mundiais.


A 7ª edição do Festival tem como factor comum a juventude. A Orquestra Sinfónica Portuguesa (OSP) e o Coro do Teatro Nacional de São Carlos são os protagonistas dos concertos às sextas e sábados, em que, juntos, abrem o Festival, sob a direção da maestrina titular da OSP, Joana Carneiro.
A destacar o espetáculo do dia 10, integralmente preenchido com obras de compositores portugueses, duas das quais em estreia mundial.
Este ano o espetáculo será transmitido em direto pela RTP2.

Saiba mais em 

http://www.festivalaolargo.pt/

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Lagoa do Fogo

A Lagoa do Fogo é uma das maiores lagoas dos Açores e a segunda maior da Ilha de São Miguel, tendo sido classificada em 1974 como reserva natural.



A Lagoa faz parte da Rede Natura 2000, por ter sido classificada como 'zona especial de conservação', a 28 de Dezembro de 2001.
Com uma área de 1.360 ha, tem uma dimensão razoável tendo em conta as dimensões da ilha.
O vulcão do Fogo dá forma ao grande maciço vulcânico da Serra de Água de Pau, localizado na zona central da Ilha de São Miguel. A zona encontra-se rodeada por uma densa e exuberante vegetação endémica.

A caldeira vulcânica, tal como o vulcão, que lhe deu forma, é a mais jovem da Ilha de São Miguel e ter-se-á formado há cerca de 15.000 anos. A sua configuração atual é o resultado do último colapso, tido como importante e que se deu no topo do vulcão, há aproximadamente 5 mil anos. A última erupção deu-se em 1563.

Esta lagoa é a mais alta da Ilha de São Miguel por se encontrar localizada no cimo de uma montanha, cujo ponto mais elevado se eleva a 949 metros. Localiza-se no topo do grande vulcão do Fogo, também conhecido como vulcão de Água de Pau. 

A lagoa, por se encontrar no centro da caldeira, localiza-se a uma cota bastante mais baixa, a 575 metros. A profundidade máxima são 30 metros.

Dentro de todo o perímetro da reserva natural, lagoa, caldeira, e vertentes da mesma, destacam-se bastantes espécies de plantas endémicas dos Açores: é o caso do cedro-do-mato (Juniperus brevifolia), o louro (Laurus azorica) e o sanguinho (Frangula azorica). Surgem ainda a malfurada (Hypericum foliosum), a urze (Erica azorica) e o trovisco-macho (Euphorbia Stygiana).

A principal fauna, aqui representada pelos pássaros de pequenas dimensões é muitas vezes acompanhada por aves de grande porte como as aves de rapina. Assim, surge nos ares da lagoa, além das aves caracteristicamente terrestres como o pombo-torcaz-dos-Açores (Columba palumbus azorica), o milhafre ou queimado (Buteo buteo rothschildi), a alvéola-cinzenta (Motocilla cinérea) e o melro-preto (Turdus merula azorensis), as aves marinhas como a gaivota (Larus cachinnans atlantis) e o garajau-comum (Sterna hirundo).


Fonte: wikipédia

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Os encantos dos Santos



Junho é o mês dos santos populares e das tradicionais festas que trazem às cidades mais cor e alegria.

Estas festividades têm as suas origens nos antigos rituais pagãos do solstício de verão, cuja tradição foi continuada pelo cristianismo ao passar a celebrar nestas alturas dois dos mais tradicionais santos de Portugal, Stº António (celebrado em Lisboa) e S. João (celebrado no Porto).

Nesta altura o cheirinho a sardinhas assadas invade as ruas, o vinho jorra nos copos (atualmente, mais a cerveja), a música e os folguedos invadem as cidades em romarias e marchas povoadas de arcos e balões, não esquecendo o cheirinho dos manjericos No Porto o povo é benzido com alho-porro e os martelinhos coloridos não dão sossego a qualquer cabeça. Nalguns locais, salta-se a fogueira para dar sorte e compra-se o manjerico que se cheira com a mão, para não murchar.
Uma das tradiçóes que se tem perdido com o passar dos tempos, é o das crianças armarem à porta de casa o trono do santo e pedirem um tostãozinho por Santo António ou São João.


Nos tempos antigos tudo começava com a passagem do inverno pela primavera, do ciclo natural da fecundidade dos solos e da aproximação das colheitas. Era então necessário afastar as secas, as doenças e a esterilidade com rituais e sacrifícios. O homem e a mulher tinham uma relação mais direta e íntima com a Natureza, um respeito e adoração místicas por um universo comum no qual se reviam. Por esta razão, não espanta que ainda hoje Santo António e São João tenham a grande responsabilidade de serem os santos casamenteiros.

Segundo a tradição a água das orvalhadas da madrugada de São João tem poderes excecionais de


purificação, regeneração e proteção, garantindo amores felizes e casamento próximo, para além de proporcionar vigor aos idosos e beleza aos jovens.

Este simbolismo universal das águas também se observa nos poderes místicos de certas plantas, como o alho-porro, o manjerico, a alcachofra, o cardo ou a cidreira. A alcachofra tem o poder de adivinhar a realização do casamento, devendo por isso ser queimada ou chamuscada na véspera do dia 24, à meia-noite, na fogueira de São João - "Em louvor de São João, para ver se [ ...] me quer bem ou não" - e deixada ao relento, enterrada num vaso.

O casamento está garantido se a planta reflorir no dia seguinte.

A tradição das fogueiras de São João está relacionada com o ancestral culto do Sol, em que o fogo simboliza o poder purificador e fertilizante. O saltar da fogueira está estreitamente ligado à saúde, ao acasalamento e à fecundação.



Os festejos têm inicio com Santo António no dia 13, e Lisboa viria a elegê-lo seu patrono.

Protetor dos marinheiros e das raparigas casadoiras nasceu Fernando de Bulhões em Lisboa, a 15 de agosto de 1195, e morreu António em Pádua, com 36 anos. Desassossegado e suportando a custo os constrangimentos das leis dos homens, não conhecia outra vontade senão a de Deus. Pregador exímio, a sua missão evangelizadora e os seus muitos milagres valeram-lhe um culto popular que se intensificou nos séculos XV e XVI. O povo trata-o por tu e põe-lhe o Menino ao colo. Quanto mais o venera mais dele espera e por isso as raparigas castigam-no, mergulhando-o de cabeça na água ou voltando-o contra a parede, se os seus pedidos de casamento e namoro não são atendidos. É famoso o responso ao Santo António por objetos perdidos ou pessoas sem paradeiro. Segundo Teófilo Braga "é adorado como um feitiço contra todos os males, e como tal também amarrado, exposto ao relento ou deitado num poço para satisfazer o que se lhe pede".


Já a véspera de 24 de junho é a altura de São João Batista, o "apóstolo do amor" que terá nascido a 24 deste mês, anunciado pelo anjo Gabriel, e foi o precursor do Messias, a quem batizou como estava determinado. Morreu a pedido de Salomé, que exigiu a sua cabeça por indicação de sua mãe Herodíades, com quem Herodes mantinha uma relação ilícita. A festa de São João tem no Porto o seu maior expoente e dimensão, assumindo quase um carácter mágico pela forma intensa como os seus habitantes vivem a festa.


Fonte: Infopédia

sexta-feira, 5 de junho de 2015

A Feira

De que se tenha conhecimento, a feira mais antiga de Portugal é a Feira de Ponte de Lima, com um foral outorgado por D. Teresa a 4 de março de 1125 a esta povoação - o que faz com que seja mais antiga que a fundação de Portugal.

Como curiosidade, é o facto de que a todos que fossem à feira, tanto nacionais quanto estrangeiros, seria assegurada a sua segurança desde oito dias antes até oito dias depois do evento, na ida e na volta, contra qualquer responsabilidade civil ou criminal.

Com 890 anos de existência, a Feira de Ponte de Lima continua a realizar-se quinzenalmente, na margem esquerda do rio.


quarta-feira, 27 de maio de 2015

Imagem



O M76 está a melhorar a sua imagem..alterações que fazem com que Clientes ou colaboradores ou mesmo quem por aqui passa se sinta ainda melhor.

Um ambiente acolhedor, leve e alegre para todos..cantinhos que nos fazem sentir confortados.

Venha fazer-nos uma visita...aproveita e conhece a equipa e os espaços!












quinta-feira, 21 de maio de 2015

O desfile da música

Porque a Baixa Lisboeta continua a ser uma das zonas mais agradáveis da cidade, este foi o local escolhido para a primeira edição de É de Fones, da Fundação Inatel.
Este sábado, dia 23 de Maio, a partir das 15h00, a Baixa irá acolher 500 tocadores de instrumentos tradicionais, acompanhados pelos 
Gaiteiros de Lisboa, como grupo embaixador,  Amélia Muge como guardiã de todos os Fones e com a apresentação de João Paulo Rodrigues e Pedro Alves (foto).
Os Cordofones (instrumentos de corda), os Aerofones (instrumentos de sopro), os Membranofones (instrumentos de percussão) e os Idiofones (instrumentos de vibração), vão desfilar a partir de quatro praças, em direção ao Rossio, distintas:

  • Praça da Alegria - Cordofones
  • Praça do Comércio - Aerofones
  • Praça Luís de Camões - Membranofones
  • Praça do Martim Moniz  - Idiofones



sexta-feira, 15 de maio de 2015

A perda nos Blues



Morreu BB King, o mestre dos Blues, aos 89 anos, em Las Vegas, na noite de quinta feira.
Deixa para trás mais de dez mil atuações ao vivo, 15 Grammy e... Lucille, o nome que dava a todas as suas guitarras Gibson.
B.B. King já havia sido hospitalizado em Abril, devido aos problemas de diabetes II de que sofria desde a década de 1980, mas teve alta e entregue aos cuidados domiciliários. Entretanto, voltou a ser internado em inícios de Maio.

"Ser um cantor de blues é como ser negro duas vezes. Quando o movimento dos direitos civis estava a lutar pelo respeito pelos negros, senti que estava a lutar pelo respeito pelos blues", escreveu King na sua autobiografia.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Festival de Sintra



Mais uma vez os nossos caminhos levam-nos à mágica Sintra, que celebrará o 50º Festival de Música de Sintra, com a música romântica a tocar desde 09 de maio até 07 de junho e em homenagem à marquesa de Cadaval.

Olga Maria Nicolis di Robilant Álvares Pereira de Melo (Turim, 17 de Janeiro de 1900 — Lisboa, 21 de Dezembro de 1996) foi uma benemérita portuguesa.

Descendente de uma família aristocrata de Itália, era filha de Edmondo Nicolis, conde de Robilant e Ceraglio, e de Valentina, condessa de Mocenigo. Viveu em Florença e em Veneza e foi voluntária da Cruz Vermelha, tendo servido como enfermeira radiologista na Primeira Guerra Mundial. Foi nessa altura que conheceu uma portuguesa que lhe apresentou D. António Caetano Álvares Pereira de Melo (1894-1939), marquês de Cadaval, com quem casaria em Julho de 1926, em Veneza.

Em 1929, o casal veio para Portugal, e estabeleceu-se na Quinta da Piedade, em Colares. A marquesa teve um especial papel na recuperação do património da família portuguesa, não só em Sintra, mas noutras propriedades. Mãe de duas filhas, ficaria viúva em 1939. Tornou-se, entretanto, presidente da Sociedade de Concertos, instituição fundada por José Vianna da Motta, em 1917, onde introduziu mudanças profundas, trazendo a Lisboa músicos de renome mundial. Mas o seu nome ficou também marcado quanto ao mecenato que exerceu em relação a jovens artistas que, mais tarde, se tornaram célebres, como Nelson Freire, Roberto Szidon, Martha Argerich, Jacqueline Dupré, Daniel Barenboim, entre outros. Benjamin Britten, o grande compositor britânico que tantas vezes convidou para o seu palácio de Veneza, foi também um dos seus protegidos, que em sua honra compôs, em 1964, a parábola religiosa Curlew River. Mais tarde, o Festival de Música de Sintra, seria também uma importante iniciativa a beneficiar do seu mecenato.

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Parque Nacional da Peneda-Gerês

 O único parque nacional de Portugal é o Parque Nacional da Peneda Gerês (ou conjunto serrano Peneda-Gerês) e encontra-se localizado no extremo nordeste do Minho, estendendo-se até os Trás-os-Montes, indo desde a Serra da Peneda até à Serra do Gerês - daí a sua designação, em que os dois principais rios são o Rio Lima e o Rio Cávado.


Faz fronteira com a Galiza, abrangendo os distritos de Braga, Viana do Castelo e Vila Real, com uma área total que abrange 70.290 hectares (702,9 km2).



O Parque Nacional Peneda-Gerês está considerado pela UNESCO como Reserva Mundial da Biosfera e é uma das maiores atrações turísticas de Portugal, devido à sua rara e impressionante beleza paisagística e pelo valor ecológico, etnográfico e variedade da fauna (corços, garranos, lobos, aves de rapina...) e flora (pinheiros, teixos, castanheiros, carvalhos e diversas plantas medicinais). 


O parque inclui trechos da estrada romana que ligava Braga a Astorga, conhecida como Geira. Também aqui se situam dois importantes centros de peregrinação, o Santuário de Nossa Senhora da Peneda, réplica do santuário do Bom Jesus de Braga, e o de São Bento da Porta Aberta, local de grande devoção popular.

A vida nas localidades do interior do parque mantêm fortes raízes com a tradição portuguesa, e são de destacar: Castro laboreiro, Lindoso, Pitões das Júnias, Soajo, Vilarinho das Furnas, Fafião, Vale da Albergaria, Pincães, Xertelo.



Para o visitante são diversas as atividades possíveis, mas de destacar os diversos percursos que podem ser feitos e escolhidos:




sexta-feira, 24 de abril de 2015

Mundos Aquáticos


E o convite do M76 para este fim de semana vai para as Florestas Submersas, de Takashi Amano, mestre japonês da aquariofilia, e música de Rodrigo Leão, o maior "aquário plantado" do mundo, com quarenta metros, no Oceanário de Lisboa.

Estará em exposição até setembro de 2017.



«Um nature aquarium "não é apenas um aquário com plantas aquáticas dispostas no interior": "Há também
pedras e troncos a representar o mundo natural; ao mesmo tempo, as plantas, os peixes, os microrganismos coexistem para recriar o equilíbrio da Natureza", explica Takashi Amano. Núria Baylina, bióloga e curadora do Oceanário, viajou até aos Açores para escolher as pedras, uma a uma. Tanto os troncos como as rochas foram lavados com água e tratados numa solução para garantir que não modificavam a acidez da água. Também as quatro toneladas de areia foram lavadas e secas em depósitos construídos para o efeito pela própria equipa do Oceanário.» - Visão

Uma exposição a não perder.


Veja como foi construído.





quarta-feira, 22 de abril de 2015

Dia da Terra

Imagem da Galileu (NASA)

Hoje celebra-se um dia muito especial - o Dia da Terra.

Este Dia foi criado pelo senador norte-americano Gaylord Nelson, a 22 de Abril de 1970, com a finalidade de promover uma consciência comum aos problemas da contaminação, conservação da biodiversidade e outras preocupações ambientais, para proteger a Terra.
Este dia só foi reconhecido pela ONU em 2009, quando esta entidade reconheceu a importância da data e instituiu o Dia Internacional da Mãe Terra, celebrada a 22 de abril.

Em baixo é possível ver algumas imagens selecionadas da Nasa, que mostram quão maravilhoso é o nosso cantinho.

Patagónia - Argentina

Parque Nacional Tassili n’Ajjer - Deserto Saara


Montanhas Ouachita - Oklahoma, EUA

Lago Dagze Co - Tibete

Rio Lena - Sibéria, Rússia



Fontes: wikipédia, NASA