quarta-feira, 29 de abril de 2015

Parque Nacional da Peneda-Gerês

 O único parque nacional de Portugal é o Parque Nacional da Peneda Gerês (ou conjunto serrano Peneda-Gerês) e encontra-se localizado no extremo nordeste do Minho, estendendo-se até os Trás-os-Montes, indo desde a Serra da Peneda até à Serra do Gerês - daí a sua designação, em que os dois principais rios são o Rio Lima e o Rio Cávado.


Faz fronteira com a Galiza, abrangendo os distritos de Braga, Viana do Castelo e Vila Real, com uma área total que abrange 70.290 hectares (702,9 km2).



O Parque Nacional Peneda-Gerês está considerado pela UNESCO como Reserva Mundial da Biosfera e é uma das maiores atrações turísticas de Portugal, devido à sua rara e impressionante beleza paisagística e pelo valor ecológico, etnográfico e variedade da fauna (corços, garranos, lobos, aves de rapina...) e flora (pinheiros, teixos, castanheiros, carvalhos e diversas plantas medicinais). 


O parque inclui trechos da estrada romana que ligava Braga a Astorga, conhecida como Geira. Também aqui se situam dois importantes centros de peregrinação, o Santuário de Nossa Senhora da Peneda, réplica do santuário do Bom Jesus de Braga, e o de São Bento da Porta Aberta, local de grande devoção popular.

A vida nas localidades do interior do parque mantêm fortes raízes com a tradição portuguesa, e são de destacar: Castro laboreiro, Lindoso, Pitões das Júnias, Soajo, Vilarinho das Furnas, Fafião, Vale da Albergaria, Pincães, Xertelo.



Para o visitante são diversas as atividades possíveis, mas de destacar os diversos percursos que podem ser feitos e escolhidos:




sexta-feira, 24 de abril de 2015

Mundos Aquáticos


E o convite do M76 para este fim de semana vai para as Florestas Submersas, de Takashi Amano, mestre japonês da aquariofilia, e música de Rodrigo Leão, o maior "aquário plantado" do mundo, com quarenta metros, no Oceanário de Lisboa.

Estará em exposição até setembro de 2017.



«Um nature aquarium "não é apenas um aquário com plantas aquáticas dispostas no interior": "Há também
pedras e troncos a representar o mundo natural; ao mesmo tempo, as plantas, os peixes, os microrganismos coexistem para recriar o equilíbrio da Natureza", explica Takashi Amano. Núria Baylina, bióloga e curadora do Oceanário, viajou até aos Açores para escolher as pedras, uma a uma. Tanto os troncos como as rochas foram lavados com água e tratados numa solução para garantir que não modificavam a acidez da água. Também as quatro toneladas de areia foram lavadas e secas em depósitos construídos para o efeito pela própria equipa do Oceanário.» - Visão

Uma exposição a não perder.


Veja como foi construído.





quarta-feira, 22 de abril de 2015

Dia da Terra

Imagem da Galileu (NASA)

Hoje celebra-se um dia muito especial - o Dia da Terra.

Este Dia foi criado pelo senador norte-americano Gaylord Nelson, a 22 de Abril de 1970, com a finalidade de promover uma consciência comum aos problemas da contaminação, conservação da biodiversidade e outras preocupações ambientais, para proteger a Terra.
Este dia só foi reconhecido pela ONU em 2009, quando esta entidade reconheceu a importância da data e instituiu o Dia Internacional da Mãe Terra, celebrada a 22 de abril.

Em baixo é possível ver algumas imagens selecionadas da Nasa, que mostram quão maravilhoso é o nosso cantinho.

Patagónia - Argentina

Parque Nacional Tassili n’Ajjer - Deserto Saara


Montanhas Ouachita - Oklahoma, EUA

Lago Dagze Co - Tibete

Rio Lena - Sibéria, Rússia



Fontes: wikipédia, NASA

segunda-feira, 20 de abril de 2015

20 DE ABRIL DE 1972 – A APOLLO 16 POUSA NA LUA

Apollo 16 na lua
Apollo 16 foi a quinta missão tripulada a pousar na Lua, a primeira a pousar numa região montanhosa do satélite e a décima do Programa Apollo. 

Foi uma das missões que utilizou o jipe lunar e a primeira a colocar um pequeno satélite em órbita lunar, carregado de experimentos científicos dedicados ao estudo das partículas solares e do campo magnético da Lua.

quinta-feira, 2 de abril de 2015

A bomba que não se detonou


As Três Parábolas da Possessão, de Francisco Luís Parreira, com encenação de João Garcia Miguel, estreia-se esta quinta-feira no Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa, é uma peça a não perder, baseada no caso verídico ocorrido em Março de 2002, quando Shadi Tobasi armadilhado com uma bomba, rebentou consigo e com mais 15 pessoas num restaurante em Haifa.


Nessa mesma altura, Shadi Hamamreh e um cúmplice, igualmente carregados de explosivos, recusando cumprir as ordens de paragem da polícia israelita numa fronteira de acesso a Jeruralém, foram finalmente detidos por uma rajada de disparos. Pelo seu lado, o jovem palestiniano de 12 anos, Shadi Masoul, dirigiu-se para um posto de controlo à entrada de Jerusalém, também ele carregado com explosivos, mas, que por alguma razão não se detonaram.

Como no caso de  Kaspar Hauser (criança que terá crescido isolada numa cela), compara João Garcia Miguel, também Shadi Masoul foi transformando o seu relato da situação ao longo dos anos. Primeiro, declarou que invadido por pensamentos “nele mesmo, na família, na escola, nos amigos, não se explodiu”. “É o depoimento mais possuído e afectado”, classifica o encenador, mas nos anos seguintes torna-se evidente que “está a construir uma teoria sobre o que aconteceu e ficamos sem perceber se foi uma falta de coragem do momento ou um problema técnico”. “É quase um estado de possessão que o leva a reiniciar-se.”
De facto, Três Parábolas da Possessão insiste na ideia de começos sistemáticos que, como novas oportunidades de nascer, se apresentam como recorrentes negações da morte.


Teatro Nacional D. Maria II
Sala Estúdio
2 a 26 de Abril
4ªs feiras - 19h15
5ªs feiras a sábado - 21h15
Domingos - 16h15