sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Espaços para escritórios

Precisa de um espaço para montar o seu escritório?

Não procure mais! Venha ao M76!
Encontra-nos na zona histórica da cidade, com a beleza do Tejo como fundo, numa parte de Lisboa em plena reabilitação e servidos de todos os transportes, comércio e serviços públicos.
Dispomos para o servir, de diversas áreas para escritórios, reuniões, formação, palestras, todas elas vão de encontro às suas necessidades, basta para isso dizer-nos qual a sua ideia.
Temos a certeza que no M76 o seu negócio irá prosperar e nós cá estaremos para o ajudar!



Somos uma equipa de profissionais dispostos a prestar-lhe ajuda e apoio para complementar a sua actividade.
O Centro dispõe ainda de várias zonas de espera e uma receção/ portaria em funcionamento das 09h00 às 00h00.
Venha visitar-nos sem qualquer compromisso e saber mais acerca das nossas condições.


Cá vos esperamos!


terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Novo Ano


Com o surgir de um novo ano, surge sempre um novo nascer, uma nova vitalidade, novas oportunidades e um nascer de sol novo.
O M76 abraça com entusiasmo e alegria este novo renascimento, com esperança, dedicação e empenho.
2016 disse adeus, 2017 olá. E com um sorriso, também nós dissemos olá.

Como disse Karla Guedes-Montes Claros:

                                    Renascer...
                                   Transformar...
                                   Tudo Novo.
                                   De Novo.



Imagem: Google



quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Miróbriga

Ruínas Miróbriga, foto de http://aletradeumalentejo.blogspot.pt
Antiga cidade romana (Mirobriga Celticorum), situa-se perto da vila e freguesia de Santiago do Cacém.
Ocupada desde a Idade do Ferro, século IX a.C, com a chegada dos romanos a povoação desenvolveu-se com uma área comercial em torno do fórum. As termas, uma em melhor estado de conservação de Portugal, são constituídas por dois edíficios adjacentes, possivelmente um para os homens e outro para as mulheres. Já das áreas residenciais, pouco se conhece. Relativamente perto das termas, existe uma ponte com um único arco semicircular. O hipódramo, é o único que é completamente conhecido em Portugal, e encontra-se mais longe do centro.


Local de forte interesse histórico, e representando um dos vestígios mais importantes da ocupação romana no Sudoeste de Portugal, com a cidade romana a estender-se por mais de dois quilómetros, em que se podem ver ruínas de edificios de habitação, ruas pavimentadas, um hipódromos, termas, uma ponte e um fórum, o sítio teve ocupação durante a Idade do Ferro e do Bronze, sendo uma das povoações que beneficiou das trocas comerciais púnicas no século IV a.C.
Ponte romana, foto de Carole Raddato
Com uma povoação de origem provável, céltica (conforme parece indicar a partícula "briga"), foi ocupada pelos romanos no século I a.C.A sua origem etimológica deriva de dois vocábulos celtas antigos miro/more (mar) e briga (fortaleza), pelo que o topónimo significa Fortaleza do Mar. Na época pré-romana era o povoado principal dos mirobricenses, uma das tribos dos célticos, uma confederação tribal cujo território se situava a sul do dos lusitanos e a norte do território dos cónios (que correspondia aos atuais Algarve e sul do distrito de Beja), isto é, do sul do rio Tejo (antigo Tago) ao rio Guadiana (antigo Anas), correspondendo, em grande parte, ao atual Alentejo, Península de Setúbal, Ribatejo, a sul do rio Tejo, e parte da Estremadura espanhola.

Na época flaviana o desenvolvimento da cidade foi intenso, podendo mesmo ter chegado a obter o estatuto de município, juntamente com Bracara Augusta e Conímbriga. Muito provavelmente controlaria um território relativamente afastado do seu centro, como era o caso de Sines.
O despovoamento de Miróbriga ter-se-á dado durante o século IV d.C., aquando da decadência do Império Romano (o que também é visível noutras cidades romanas, na mesma altura).



Fonte de texto: wikipédia



quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Casa de Mateus

Para quem vai a Vila Real, é de não deixar de fazer uma visita ao Palácio ou Solar de Mateus encontra-se situado na freguesia de Mateus.
A Casa de Mateus foi construída na primeira metade do século XVIII, em substituição da casa de família que se encontrava no local do início do século anterior, por António José Botelho Mourão, 3º Morgado de Mateus, tendo sido sempre administrada pela família Sousa Botelho.
Em 1911 foi classificada como Monumento Nacional.

Atribui-se a arquitetura barroca a Nicolau Nasoni devido ao estilo italiano e à semelhança com outras obras da sua autoria, tendo-se dedicado à construção da Casa (ou pelo menos à fachada central e decoração) de 1739 a 1743.
É de destacar o rigor métrico e modulação, para além da riqueza decorativa composta por cimalhas curvas, frontões, pináculos e estuária.
Do conjunto do Palácio e dos seus jardins, fazem parte a Capela e a Adega que em muito contribuem para a grandiosidade do local.


A partir de 1979 a Casa Mateus adaptam o local para atividades culturais, tendo sido modernizado e introduzido um circuito expositivo alargado e diversos núcleos de exposição que integram o espólio da Família e complementam o Museu, sempre respeitando o já existente. Já o antigo Lagar de Azeite é reabilitado e ampliado para a instalação da Residência de Artistas.


Igualmente a destacar é a biblioteca, que ocupando o centro da ala norte da Casa, reúne muitos dos livros de uma família que, desde sempre, teve forte implantação na Universidade, Igreja e Magistratura, mas também outros títulos de teor cultural, e mesmo livresco. Local obrigatório, com mais de seis mil obras, onde é possível consultar obras de teor religioso, histórico e jurídico, desde os Clássicos aos Modernos.






terça-feira, 20 de setembro de 2016

Vila de Óbidos



A vila de Óbidos pertence ao distrito de Leiria e tem cerca de 2.200 habitantes, sendo sede do munícípio com 141,55 km². O município encontra-se limitado pelo limitado a nordeste e leste pelo município das Caldas da Rainha, a sul pelo Bombarral, a sudoeste pela Lourinhã, a oeste por Peniche e a noroeste tem costa no oceano Atlântico. 
Foi considerada Cidade Literária, como parte do programa Rede de Cidades Criativas, a 11 de Dezembro de 2015.
O nome da vila "Óbidos" vem do termo latino ópido, significando «cidadela», «cidade fortificada». Nas suas proximidades ergue-se a povoação romana de Eburobrício.
Terá sido tomada aos Mouros em 1148, e recebido a primeira carta de foral em 1195, sob o reinado de D. Sancho I. Óbidos fez parte do dote de inúmeras rainhas de Portugal, designadamente Urraca de Castela (esposa de D. Afonso II), Rainha Santa Isabel (esposa de D. Dinis), Filipa de Lencastre (esposa de D. João I), Leonor de Aragão (esposa de D. Duarte), Leonor de Portugal (esposa de D. João II), entre outras.

Em 1527, viviam 161 habitantes na vila, o que corresponderia a cerca de 1/10 da população do município. A área amuralhada era já nessa época idêntica à actual, ou seja, 14,5 ha.
Foi de Óbidos que nasceu o concelho das Caldas da Rainha, anteriormente chamado de Caldas de Óbidos (a mudança do determinativo ficou a dever-se às temporadas que aí passou a rainha D. Leonor).
A 16 de Fevereiro de 2007, o castelo de Óbidos recebeu o diploma de candidata como uma das sete maravilhas de Portugal.



Em 2015, as Muralhas da Vila de Óbidos integraram o projeto "Maravilhas de Portugal", uma iniciativa da Direção-Geral do Património Cultural e da multinacional Google que permite ver ao detalhe, numa visita a 360 graus, 57 monumentos disponíveis 'online' a partir das páginas da Google ou da Google Maps.
Óbidos já tem habituado os visitantes à sua transformação pela altura de Natal. Nos últimos anos, a conhecida vila transforma-se na "Vila Natal", um local místico que encanta miúdos e graúdos pela beleza e diversão que proporciona a todos. Adicionalmente à "Vila Natal", Óbidos tem outros eventos tais como a Feira Medieval, onde o castelo regressa às suas origens medievais e onde se pode experimentar o que era viver nessa época. O Festival do Chocolate é também um evento que desperta muito interesse nos turistas, neste festival podem ver-se esculturas de chocolate de tamanho real, as crianças podem participar em workshops e fazer os seus próprios chocolates.
Desde 1996 a Associação de Cursos Internacionais de Música (ACIM) organiza a Semana Internacional de Piano de Óbidos (SIPO) que inclui Master class com intérpretes e professores de piano nacionais e estrangeiros como Josep Colom, para além de um programa de concertos diversificados.
Mais recentemente Óbidos promoveu o evento Fólio, um evento focado na cultura literária e musical.


quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Out Jazz 2016

Apesar de já ir adiantado, ainda é possível assistir, aos finais de tarde de agosto e setembro, sempre a partir das 17h00, ao sempre mágico e envolvente OUT Jazz, que este ano celebrou 10 anos, de verdadeiro sucesso, com música e energia a contagiar a capital.



Conforme as palavras de José Filipe Rebelo Pinto fundador do OUT JAZZ, «O sucesso do OUT JAZZ deve-se ao facto de termos sido os primeiros a dinamizar os jardins públicos de Lisboa, aos domingos, com música soul, funk, jazz e hip-hop».



Uma das grandes novidades é o OUT FEST, porque a celebração do 10º aniversário merecia uma festa que marcasse e simbolizasse a grandeza deste projecto. A decorrer nos dias 24 e 25 de setembro, num jardim ainda a anunciar, este evento, à porta fechada e com bilheteira, irá reunir vários músicos ligados ao OUT JAZZ nos últimos anos.





Agenda

  • 21 de Agosto: Jardim da Estrela - Miguel Amado Group, The Long Rest, DJ Sheri Vari
  • 28 de Agosto: Jardim da Estrela - Afrocuban Project, DJ João Dinis (1ª Linha)
  • 04 de Setembro: Jardim do Campo Grande - Hugo Alves Trio, DJ Glue
  • 11 de Setembro: Jardim do Campo Grande - TNT, DJ Rui Muguel Abreu
  • 18 de Setembro: Jardim do Campo Grande - The Michael Lauren All Stars, DJ Mr Bird




terça-feira, 19 de julho de 2016

A Lenda da Serra da Estrela

Há muito tempo atrás havia um pastor que vivia numa pequena aldeia e que tinha por único companheiro um fiel cachorro que o acompanhava em todas as andanças e, principalmente, nas longas noites de solidão do jovem pastor. Pressentindo a inquietação do dono, deitava-se  aos seus pés quieto. A inquietação do pastor devia-se às muralhas da serra que via ao fundo, e que o faziam perguntar-se o que haveria para além destas. E assim passava muitas noites, refletindo sobre o caso.
Numa noite, em que se julgava acordado, foi até si uma uma estrela em sonhos, e que lhe segredou que guiaria o jovem até ao objeto dos seus sonhos.
Maior se tornou a inquietação do jovem pastor depois de acordar, e dirigindo o seu olhar para os céus, procurou em vão a sua estrela.
Os dias passavam-se e nas noites que se seguiam, a estrela visitava-o. A inquietação do pastor aumentava. E a frustração, pois todas as estrelas diferentes que de entre as iguais lhe apareciam no céu escuro, nenhuma era a sua. No entanto, era óbvio que a estrela desafiava-o.
Dessa forma, numa noite, resolveu-se. Chamou o seu fiel companheiro e partiu. O cão ladrou,  feliz pela nova atitude do dono, que em vez de suspiros, havia determinação no olhar. Sorriram e encolheram os ombros perante a empresa que se desenhava à sua frente, pois iam sem nada, com a fome e o frio da morte à sua espera. Sem nada, com exceção de toda a riqueza que possuíam: a fé, a vida e uma estrela.
Foram muitos os anos que o pastor caminhou, tendo entretanto o cão envelhecido e morrido, ficando agora como companheira do viajante apenas a estrela, que lhe aparecia sempre a incitá-lo. A serra sempre adiante, e a estrela sempre ali, à mesma distância.
Passou todas as fomes e frios que os velhos lhe tinham vaticinado. Atravessou rios, galgou campos verdes e campos ressequidos, caminhou sobre rochedos escarpados, passou dentro de cidades cheias de muros e gente, mas a montanha dos seus desejos nunca a baniu do coração.
A juventude já o havia deixado há muito quando finalmente alcançou a muralha escarpada que chamava o seu nome quando o pastor ainda um infante era. Com esforço, e lentamente subiu, e subiu até ao topo da serra onde finalmente conseguiu largar o maior desejo do seu coração, ficando dessa forma em paz e sem desejo a inquietá-lo.
O horizonte que se estendia à sua frente era de tal forma tão maravilhoso, o sentimento de liberdade tão grandioso, que no seu interior o pastor cantava o hino de louvor que era idêntico ao vento que uivava por entre os penhascos rochosos. Finalmente, o velho pastor instalou-se no cimo da serra, junto da sua estrela, passando esta agora a ser a companhia das suas noites, que o ouvia pacientemente, nas suas conversas em que falava de tudo e de nada.
Um dia, no entanto, houve que o rei do mundo ouviu falar daquele pastor e da sua estrela maravilhosa. Decidiu-se então, enviou um emissário à serra, daria tudo o que o pastor quisesse em troca dessa estrela.
O pastor ouviu com atenção a proposta do rei, e olhou em volta, tudo eram pedras e rochedos. Tinha como morada uma cabana simples de rocha coberta de colmo e como refeição uma côdea de pão negro e uma gamela de leite. Para o distrair tinha apenas a paisagem tão igual e, no entanto, tão diferente, de qualquer outra do mundo. Como companhia, uma estrela que o acompanhava há anos, sempre silenciosa, sempre compreensiva, sempre imutável.
Suave mas decididamente, voltou-se para o emissário do rei, e grato pela oferta, rejeitou todos os tesouros da terra, preferindo aquela amiga de luz ténue.
Passaram-se anos em que o pastor continuou a viver o amanhã como o ontem, até que finalmente morreu. Foi enterrado debaixo de uma fraga e nessa noite, estranhamente a estrela, como numa despedida, ou talvez num choro, a estrela brilhou com uma luz mais intensa. Os pastores da serra deram conta desse brilho, pois também eles reconheciam aquela estrela entre tantas outras, pois haviam sido apresentados a ela pelo velho pastor que agora se encontrava entregue ao sono eterno.
E como depois da partida do pastor continuou a estrela a guardar aquela serra que se erguia aos céus, esta passou a chamar-se Serra da Estrela.



Fontes
Texto: http://www.folclore-online.com/
Imagem: http://blog.interpass.com/