CESÁRIO VERDE FAZ HOJE ANOS....

Em 25 de Fevereiro de 1855 nascia CESÁRIO VERDE, poeta português e o introdutor da poesia moderna em Portugal

Como quase sempre acontece, Cesário Verde foi ignorado na época, e passaram-se décadas antes que o seu valor fosse reconhecido.

Filho de um lavrador e comerciante José Anastácio Verde e de Maria da Piedade dos Santos Verde, Cesário matriculou-se no Curso Superior de Letras em 1873, mas apenas por lá andou meia dúzia de meses.
Por lá conheceu Silva Pinto, que ficou seu amigo para o resto da vida. Dividia-se entre a produção de poesias (publicadas em jornais), destacando-se o semanário Branco e Negro (1896-1898) e a revista O Occidente (1878-1915), e ainda as actividades de comerciante herdadas do pai.

Em 1877 começou a ter sintomas de tuberculose, doença que já lhe levara o irmão e a irmã.
No entanto estas mortes serviram de inspiração para um de seus principais poemas, "Nós" (1884).
Tenta curar-se da tuberculose, mas sem sucesso e vem a falecer no dia 19 de Julho de 1886, com apenas 31 anos.
No ano seguinte Silva Pinto organiza em sua homenagem O Livro de Cesário Verde, compilação da sua poesia publicada em 1901.

No seu estilo delicado, Cesário empregou técnicas impressionistas, com extrema sensibilidade ao retratar a Cidade e o Campo, que são os seus cenários predilectos.
Evitou o lirismo tradicional, expressando-se de uma forma mais natural.

Azulejo exposto

Não se fala de Portugal sem se falar de azulejo.
São variados os tipos, com diversas influencias, mas que mantêm sempre o cunho tradicional e que tão bem marca a história portuguesa.

A arte do azulejo, como qualquer outra é marcada pela visão pessoal de cada artista ou de quem os seleciona. Assim é com a seleção feita por José Meco, na exposição de azulejos, que no entanto é uma visão em que encontramos o nosso próprio olhar. Investigador em História da Arte, José Meco tem um vasto currículo na área do estudo da azulejaria, contando com várias obras publicadas, nomeadamente sobre azulejaria portuguesa.

Nesta exposição apresenta uma seleção pessoal de azulejos produzidos pela Galeria Ratton nas últimas três décadas.

Exposição

AZULEJOS RATTON (1987-2015)

Uma seleção de José Meco

Galeria Ratton Cerâmicas

Rua Academia das Ciências, 2 B/C

de 14 a 10 de abril, 2015

das 10h00 às 13h00 e das 15h00 às 19h30

ARQUITECTURA - DOIS PROJECTOS FINALISTAS

O Prémio Mies van der Rohe é o prémio europeu de arquitectura mais importante, assim como um dos mais prestigiados a nível internacional, e de dezanove projectos portugueses candidatos que acederam à fase final do prémio, dois conseguiram entrar na lista dos quarenta dos quais sairão os cinco vencedores, sabendo-se a quem foi atribuído a 8 de Maio.

São eles:

O Centro de Artes Contemporâneas de Ribeira Grande (Açores), de Francisco Vieira de Campos, Cristina Guedes e João Mendes Ribeiro. Com inauguração prevista para 27 de março, o edifício aproveita as instalações da antiga fábrica de tabaco e alcóol, mantendo, dessa forma, um aspeto industrial.

Centro de Artes Contemporâneas de Ribeira Grande

O Centro de Remo de Alta Competição do Pocinho, do ateliê "SpacialAr-TE", dirigido por Álvaro Fernandes Andrade. Também usou uma pré-existência, com o uso de um terreno muito particular e pelas características específicas de um programa destinado a instalações específicas concebidas para o terino de atletas de nível olímpico.

Centro de Remo de Alta Competição do Pocinho

Até 19 de março os 420 projetos nomeados, estarão disponíveis ao público na Escola de Arquitectura de Barcelona.

Fonte: Expresso

JAZZ À SEXTA!

E que melhor forma para um serão de sexta feira, do que se deixar levar pelos sons do jazz? Assim, o M76 recomenda alguns dos eventos a decorreram neste dia em Lisboa:

• No Museu da Música (R. João de Freitas Branco, Metro Alto dos Moinhos) decorre a actuação de Arsénio Martins, às 21h30
• Já na Casa dos Amigos do Minho (R. do Benformoso, nr 244), poderá assistir ao lançamento de "Bestiário Ilustríssimo II/Bela" de Rui Eduardo Paes, com o som de Gil Dionísio  os Rapazes Futuristas, às 21h30
• Finalmente, uma última sugestão nos Duetos da Sé (Travessa do Almargem, nr 1), poderá assistir-se à atuação de Nuno Marinho - "DNA"

ESPELHOS

Hoje iremos propor um espectáculo diferente. Um espectáculo cuja música cheia de imagens do meio ambiente e das pessoas que rodeiam Carlos Paredes, oferecem uma nova imagem visual, existindo uma sinergia entre os sons e os reflexos de luz que criam.

Diz-se que a guitarra de Carlos Paredes leva Portugal dentro.

Espectáculos no CCB:

7 e 14 Fev 2015 - 15:30
8 e 15 Fev 2015 - 11:30
10, 11, 12 e 13 Fev 2015 - 10:00

Fonte: CCB